23 janeiro, 2011

Sobre a tal de Secretaria da Economia Criativa, recém-criada pelo Ministério da Cultura, um breve comentário, antes que eu me esqueça.

O caderno "Prosa & Verso" d'O Globo, de 8 de janeiro último, fez uma matéria especial sobre a nomeação de Ana de Hollanda para ministra da Cultura, em que dez pessoas escreveram textos dando sugestões de política cultural.

Um deles é o nosso Cacá Diegues. Diz ele (os grifos são meus):

"As indústrias criativas hoje são um fator importante para os PIBs nacionais (...). Esse setor industrial deveria ser do âmbito de um órgão distinto do que cuida de políticas voltadas para o folclore, os costumes regionais, até mesmo para a preservação da memória. não faz sentido um filme de longametragem disputar verba com o maracatu rural de Pernambuco. é como botar num mesmo orçamento uma hidrelétrica e uma olaria. Ambos são importantes, mas tem que ser tratados em órgãos distintos, assim como existem ministérios do Agronegócio e da Agricultura."

Perguntas:

1- Cinema não era uma indústria criativa?

2- já não existe a Ancine, para cuidar do tal de cinema industrial?

3- Desde quando existe um ministério do Agronegócio no governo federal?

4- (Essa pergunta vale uma cerveja) Quem você acha que está se comparando a uma hidrelétrica?

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