Mais
especificamente, esse post integra também a séria subsérie “quanto mais
rezamos, mais assombrações nos aparecem”...
Lembram-se
do blog Objetivando Disponibilizar - a madrasta do texto ruim - especializado em sacanear as m... escritas na
imprensa - onde o blogueiro sugere um exercício de criatividade em torno
daquilo que foi cag... digo, cometido pelo sr. Guzzo naquele “detrito de maré
baixa” sobre a homossexualidade e os direitos dos homossexuais?
O exercício é bem simples. Bastava trocar os termos “homossexuais” e “homofobia”
pelos termos “negro” e “racismo”, para ver se você, caro leitor, acha que não
tem nada de mais.
Não dá para transcrever tudo do blog, porque o sr. Guzzo fala mais besteira que papagaio na areia quente.
Mas vou transcrever apenas um trecho – justamente o mais execrado, em que a
homossexualidade era comparada à zoofilia, entre outras gracinhas (o trecho em
itálico foi grifado por mim):
Não há proveito algum para os homossexuais,
igualmente, na facilidade cada vez maior com que se utiliza a palavra “homofobia”;
em vez de significar apenas a raiva maligna diante do homossexualismo,
como deveria, passou a designar com frequência tudo o que não agrada a
entidades ou militantes da “causa gay”. Ainda no mês de junho, na
última Parada Gay de São Paulo, os organizadores disseram que
“4 milhões” de pessoas tinham participado da marcha – já o instituto de
pesquisas Datafolha, utilizando técnicas específicas para esse tipo de medição,
apurou que o comparecimento real foi de 270.000 manifestantes, e que apenas
65.000 fizeram o percurso do começo ao fim. A Folha de S.Paulo, que publicou a
informação, foi chamada de “homofóbica”. Alegou-se que o número
verdadeiro não poderia ter sido divulgado, para não “estimular o preconceito” –
mas com isso só se estimula a mentira. Qualquer artigo na imprensa que critique
ohomossexualismo é considerado “homofóbico”; insiste-se que
sua publicação não deve ser protegida pela liberdade de expressão, pois “pregar
o ódio é crime”. Mas se alguém diz que não gosta de gays, ou algo
parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum
cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o
que for. Na verdade, não obriga ninguém a gostar de ninguém; apenas exige que
todos respeitem os direitos de todos.
Há mais prejuízo que lucro, também, nas
campanhas contra preconceitos imaginários e por direitos duvidosos. Homossexuais se
consideram discriminados, por exemplo, por não poder doar sangue. Mas a doação
de sangue não é um direito ilimitado – também são proibidas de doar pessoas com
mais de 65 anos ou que tenham uma história clínica de diabetes, hepatite ou
cardiopatias. O mesmo acontece em relação ao casamento, um direito que tem
limites muito claros. O primeiro deles é que o casamento, por lei, é a união
entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa. Pessoas do mesmo sexo podem viver livremente como
casais, pelo tempo e nas condições que quiserem. Podem apresentar-se na
sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida
matrimonial. Mas a sua ligação não é um casamento – não gera filhos, nem uma família,
nem laços de parentesco. Há outros limites, bem óbvios. Um homem também não
pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com
ela, mas não pode se casar. Não pode se casar com a própria mãe, ou com uma
irmã, filha, ou neta, e vice-versa. Não poder se casar com uma menor de 16 anos
sem autorização dos pais, e se fizer sexo com uma menor de 14 anos estará
cometendo um crime. Ninguém, nem os gays, acha que qualquer
proibição dessas é um preconceito. Que discriminação haveria contra eles,
então, se o casamento tem restrições para todos? Argumenta-se que o
casamento gay serviria para garantir direitos de herança – mas
não parece claro como poderiam ser criadas garantias que já existem. Homossexuais podem
perfeitamente doar em testamento 50% dos seus bens a quem quiserem. Têm de
respeitar a “legítima”, que assegura a outra metade aos herdeiros naturais –
mas essa obrigação é exatamente a mesma para qualquer cidadão brasileiro. Se
não tiverem herdeiros protegidos pela “legítima”, poderão doar livremente 100%
de seu patrimônio – ao parceiro, à Santa Casa de Misericórdia ou à Igreja do
Evangelho Quadrangular. E daí?
Agora, o
exercício:
Não há proveito algum para os negros, igualmente, na facilidade cada vez maior com que se utiliza a
palavra “racismo”; em vez de
significar apenas a raiva maligna diante do racismo , como deveria,
passou a designar com frequência tudo o que não agrada a entidades ou
militantes da “causa negra”. Ainda no mês de
junho, na última Parada Negra de São Paulo, os organizadores disseram que “4
milhões” de pessoas tinham participado da marcha – já o instituto de pesquisas
Datafolha, utilizando técnicas específicas para esse tipo de medição, apurou
que o comparecimento real foi de 270.000 manifestantes, e que apenas 65.000 fizeram
o percurso do começo ao fim. A Folha de S.Paulo, que publicou a informação, foi
chamada de “racista”. Alegou-se que o número verdadeiro não
poderia ter sido divulgado, para não “estimular o preconceito” – mas com isso
só se estimula a mentira. Qualquer artigo na
imprensa que critique o racismo é considerado “preconceituoso”; insiste-se que
sua publicação não deve ser protegida pela liberdade de expressão, pois “pregar
o ódio é crime”. Mas se alguém diz que não gosta de negros, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei,
afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de negros, ou de espinafre, ou de seja
lá o que for. Na verdade, não obriga ninguém a gostar de ninguém; apenas exige
que todos respeitem os direitos de todos.
Há mais prejuízo que lucro, também, nas campanhas contra
preconceitos imaginários e por direitos duvidosos. Negros se consideram
discriminados, por exemplo, por não poder doar sangue. Mas a doação de sangue
não é um direito ilimitado – também são proibidas de doar pessoas com mais de
65 anos ou que tenham uma história clínica de diabetes, hepatite ou
cardiopatias. O mesmo acontece em relação ao casamento, um direito que tem
limites muito claros. O primeiro deles é que o casamento, por lei, é a união
entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa. Pessoas de duas raças diferentes podem viver livremente como
casais, pelo tempo e nas condições que quiserem. Podem apresentar-se na
sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida
matrimonial. Mas a sua ligação não é um casamento – não gera filhos, nem uma
família, nem laços de parentesco. Há outros limites, bem óbvios. Um homem
também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação
estável com ela, mas não pode se casar. Não pode se casar com a própria mãe, ou
com uma irmã, filha, ou neta, e vice-versa. Não poder se casar com uma menor de
16 anos sem autorização dos pais, e se fizer sexo com uma menor de 14 anos
estará cometendo um crime. Ninguém, nem os negros, acha que qualquer proibição dessas é um preconceito. Que
discriminação haveria contra eles, então, se o casamento tem restrições para
todos? Argumenta-se que o casamento interracial serviria para
garantir direitos de herança – mas não parece claro como poderiam ser criadas
garantias que já existem. Negros podem perfeitamente doar em testamento 50% dos
seus bens a quem quiserem. Têm de respeitar a “legítima”, que assegura a outra
metade aos herdeiros naturais – mas essa obrigação é exatamente a mesma para
qualquer cidadão brasileiro. Se não tiverem herdeiros protegidos pela
“legítima”, poderão doar livremente 100% de seu patrimônio – ao parceiro, à
Santa Casa de Misericórdia ou à Igreja do Evangelho Quadrangular. E daí?
Isso seria
o suficiente para abrir os olhos e as cabeças duras de Terra Papagalli?
Infelizmente,
não.
O
exercício acima foi feito por outras pessoas.
Pior: LEVANDO
A SÉRIO.
Como diria
mais uma vez Jack, o Estripador, vamos por partes.
Primeiro, uma notícia ligeiramente banal em política, transcrita do site G1:
27/02/2013 22h31 -
Atualizado em 27/02/2013 22h33
Líderes da Câmara
definem divisão das 21 comissões fixas da Casa
Partidos negociaram partilha das comissões em reunião nesta
quarta (27).
Maior bancada, PT comandará Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Fabiano
Costa
Do G1,
em Brasília
Em reunião a portas fechadas no gabinete da presidência
da Câmara, os líderes dos partidos da Casa definiram na noite desta
quarta-feira (27), por acordo, a partilha das 21 comissões temáticas do
Legislativo.
Maior bancada da Câmara com 88 deputados, o Partido dos
Trabalhadores (PT) comandará, em 2013, três colegiados.
"Foram feitas as pedidas e foi se compatibilizando.
Não teve nenhuma votação, foi tudo no acordo", ressaltou o líder do PT,
José Guimarães (CE).
Entre as comissões que serão presididas pelo partido
está a de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante e influente do
parlamento. Segundo o líder do PT, a legenda irá indicar o deputado Décio Lima
(PT-SC) para a presidência da CCJ.
Os petistas também irão administrar as comissões de Relações
Exteriores e de Defesa Nacional e a de Seguridade Social e Família. O primeiro
colegiado ficará a cargo do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). Já o segundo
será capitaneado pelo petista Dr. Rosinha (PR).
Segundo maior partido da Câmara, com 83 parlamentares, o PMDB ficará responsável por conduzir os
trabalhos de três comissões: Finanças e Tributação – a segunda mais importante
da Casa –, a de Educação e de Desenvolvimento Urbano.
O PSDB,
que possui 49 deputados federais, presidirá dois colegiados temáticos neste
ano: Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática.
Enquanto isso, o recém-criado PSD,
que já nasceu com uma bancada de 48 deputados, ficará à frente da comissão de
Defesa do Consumidor e da de Trabalho, Administração e Serviço Público (leia
abaixo a relação completa com os partidos que irão presidir cada uma das 21
comissões da Câmara).
Educação e Cultura
Em votação simbólica, a Câmara aprovou na manhã desta quarta o desmembramento
da Comissão de Educação e Cultura em dois colegiados: a Comissão de Cultura e a
Comissão de Educação. Com a promulgação da proposta, o número de comissões
fixas da Casa passou de 20 para 21.
A proposta de divisão da comissão, idealizada pelo presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi articulada com os líderes nesta
terça (26). A medida irá auxiliar a manter o equilíbrio de forças existente na
Casa antes da fundação do PSD.
A legenda do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab já surgiu na cena política como a
quarta maior bancada da Casa, o que a levou a reivindicar espaço nas comissões
e na Mesa Diretora.
Na última terça (19), durante encontro do colégio de líderes,
Henrique Alves havia sugerido que a Câmara aumentasse para 22 as comissões
fixas. A proposta, contudo, gerou um impasse entre os deputados.
Inconformados com a alteração que ocorreria na ordem de escolha das comissões,
líderes de várias bancadas pressionaram pelo desmembramento de apenas um
colegiado Após consulta às lideranças na última semana, o presidente da
Câmara optou por recomendar somente a divisão da Comissão de Educação e
Cultura.
Mesmo com o recuo, a bancada do DEM ficou contrariada. Os
líderes da sigla oposicionista defendiam a divisão da Comissão de Seguridade
Social e Família em um colegiado de Saúde e outro de Previdência Social.
"Essa decisão de simplesmente dividir uma comissão foi
extramente tendenciosa, fisiológica e oportunista. O acordo era de que ou
manteríamos as comissões existentes ou seriam separadas mais duas: Saúde e
Seguridade e Educação e Cultura. Atendendo não sei a pedido de quem, mas deve
ser do governo, houve um ajeitamento", reclamou o líder do DEM, Ronaldo
Caiado (GO), nesta terça, ao final de reunião com Henrique Alves.
Pelos cálculos de proporcionalidade da Casa, o fracionamento de
dois colegiados garantiria que o PR se mantivesse à frente de duas comissões e
ainda daria uma quarta ao PT. Até o ano passado, os petistas dirigiam três
comissões permanentes.
O desmembramento de duas comissões, entretanto, alteraria o quociente de
escolha para os cargos. O número de comissões de cada legenda é obtido por uma
fórmula que divide o número total de parlamentares da Casa (513) pelo número de
colegiados existentes.
As comissões do Legislativo são intensamente disputadas pelos
partidos porque, além de assegurar prestígio aos parlamentares, ainda
influenciam o conteúdo de futuras leis.
Definição das comissões
A ordem de escolha das comissões é determinada pelo tamanho das bancadas. A
partir do número de deputados, a direção da Câmara elabora um ranking, em ordem
decrescente, encabeçado pelo partido mais numeroso.
Com 21 colegiados, o quociente de escolha das comissões é de 24,42. Isso
significa que, teoricamente, a cada 24 deputados eleitos, as legendas têm
direito de indicar o presidente de uma comissão. Porém, mesmo com bancadas
inferiores a 24 parlamentares, partidos comoPC
do B e PSC têm
comandado estruturas temáticas.
Maior legenda da Câmara, com 88 deputados, o PT é o primeiro a definir qual
comissão quer administrar. A ordem segue até que o último partido que atingiu o
quoficiente se manifeste. Depois, reinicia-se o processo, com a maior legenda
escolhendo uma segunda comissão, até se preencher todos os colegiados.
Efeito PSD
O surgimento do PSD, que detém a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados,
desalinhou o tradicional equilíbrio político da Casa.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter assegurado, em 2012, que o
partido do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab tinha direito a uma fatia
na propaganda eleitoral no rádio e na TV proporcional à bancada que possui na
Câmara, a direção da Casa decidiu assegurar à legenda, que tem 48 deputados
federais, espaço nas comissões permanentes e na Mesa Diretora.
Para que o PSD fosse incluído no rateio, outras legendas teriam de perder
representatividade na Casa. O PR, por exemplo, que até então comandava duas
comissões, ficaria administrando somente uma se se mantivessem apenas 20
comissões.
Confira a escolha das presidências das
comissões permanentes:
PT: Constituição e
Justiça; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Seguridade Social e Família.
PMDB: Finanças e Tributação;
Educação; Desenvolvimento Urbano.
PSDB: Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
PSD: Trabalho,
Administração e Serviço Público; Defesa do Consumidor.
PP: Minas e Energia;
Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional.
PR: Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Legislação Participativa.
DEM: Viação e Transportes;
PDT: Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio.
PSB: Turismo e Desporto.
PTB: Fiscalização
Financeira e Controle.
PC do B:
Cultura.
PSC:
Direitos Humanos e Minorias.
Bloco PV, PPS: Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O grifo no
PSC (Partido Social Cristão) é meu. E tem razão de ser.
O PSC é
mais um partido controlado por religiosos, e cuja plataforma principal, segundo
eles, é a “defesa da família”.
Nada de mais, se a “defesa
da família” não fosse a de uma família só, como bem lembra o deputado Jean Wyllys em artigo para a Folha de S.Paulo:
Na
verdade, para ser justo, o acordo realizado para dar a presidência da CDHM ao
PSC, com ou sem Marco Feliciano, já era um grave problema. Trata-se de um
partido que fez campanha definindo a família de uma maneira que exclui não só
gays e lésbicas, como também as famílias monoparentais, as com filhos adotivos
e tantas outras. Trata-se de um partido que defende posições fundamentalistas
que vão contra os direitos de muitas das minorias que essa comissão deve
proteger.
E o que já
estava ruim piorou com o belo tipo faceiro (SIC) abaixo:
Nome do “belo
tipo faceiro” (belo?): Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC paulista e
pastor da Assembleia de Deus – a mesma confissão evangélica de Silas
Mala-sem-Alça-Faia.
O problema
é esse: você já achava Silas Mala-sem-Alça-Faia radical e intolerante demais?
Pois perto do reverendo
Marco Feliciano, Silas Mala-sem-Alça-Faia é um primor de tolerância. Pelo menos,
a julgar por essa opinião proferida pelo mesmo Marco Feliciano via twitter:
31/03/2011
18h49 - Atualizado em 31/03/2011 19h37
Deputado vê
'podridão' em gays e diz que há 'maldição' sobre africanos
Pastor da Assembleia de Deus, Marco Feliciano está em primeiro mandato.
Ele diz que não aceita homossexuais e que 'maldição' de
africanos é bíblica.
Iara
Lemos
Do G1,
em Brasília
O deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), 38
anos, disse nesta quinta-feira (31) pelo microblog Twitter que africanos
"descendem de ancestrais amaldiçoados por Noé" e afirmou que gays têm
"podridão de sentimentos" que, segundo ele, "levam ao ódio, ao
crime e à rejeição".
Pastor da Assembleia de Deus há oito anos, Feliciano é
deputado em primeiro mandato. Ele disse que costuma dar pelo Twitter respostas
a perguntas de caráter religioso, postadas no microblog por ele e por
assessores.
"Sobre o continente africano repousa a maldição do
paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, aids. Fome...
Etc", escreveu o deputado no microblog. Noutro post, disse que "a
maldição q Noe lança sobre seu neto, canaã, respinga sobre continente africano,
dai a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!"
Segundo o deputado, as afirmações que fez sobre africanos têm
fundamento teológico. "Não tem nada de comentário racista. É um comentário
teológico que está na Bíblia. Infelizmente, concordou com o que o deputado
Bolsonaro estava falando, mas é apenas um comentário teológico."
Ele se refere ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que nesta semana, foi alvo de
polêmica ao responder a uma pergunta da cantora Preta Gil em um programa de
televisão. Ela indagou como ele reagiria se um filho namorasse uma negra. O
deputado respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que
seja". Depois, Bolsonaro disse que não compreendeu a pergunta e que
entendeu que a cantora se referia a gays.
Marco Feliciano afirmou que não é
amigo de Jair Bolsonaro e disse não concordar com as declarações do colega.
"Se tudo o que foi postado sobre ele é verdade, tem meu repúdio também.
Nenhuma minoria pode ser prejudicada. Ninguém pode ser humilhado por
nada", declarou.
Apesar disso, ele disse que reafirma
o que escreveu no Twitter. "Mantenho porque não é racismo. É puramente
teológico", declarou.
O deputado disse que não pode ser
chamado de racista porque tem descendentes africanos e a igreja em que atua
mantém missionários na África. "De jeito nenhum sou preconceituoso ou
racista. Sou um discípullo de Deus", afirmou.
Sobre homossexuais, Feliciano diz que
respeita "porque meu patrão Deus respeita, mas aceitar é uma questão de
foro íntimo, e eu não aceito". "Não quero que minha filha veja dois
homens se beijando porque isso é imoral", declarou. "Não prego o
ódio, mas não aceito."
"A podridão dos sentimentos dos
homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição", escreveu Marco Feliciano
no Twitter. Segundo ele, a mensagem foi uma resposta a ataques que diz sofrer
de grupos defensores da causa dos homossexuais.
Embora tenha se negado a mencionar o
nome, Feliciano disse que um deputado do Rio de Janeiro "levanta todos os
homoafetivos contra a bancada evangélica. Tudo que escrevo eles fazem virar notícia
ruim contra mim", afirmou.
"Bora cristãos! Mostremos nossa
união e nossa força. Retuitem isso: Amamos os homossexuais mas abominamos suas
praticas promiscuas!", escreveu Feliciano no microblog.
“Puramente
teológico”...
Com base
em que teologia? Volto mais tarde a isso.
Por ora, voltamos
à política e à Câmara dos Deputados. E também á chamada lei de Murphy, que reza
o seguinte: se uma coisa tiver de dar errado, ela fatalmente dará errado.
Com toda essa “bagagem
intelectual” (SIC), o mais lógico seria afastar alguém como Marco Feliciano de
uma comissão que trata justamente dos direitos das minorias e outros grupos,
como a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Depufedes... digo,
Deputados. (Estava pensando, mais uma vez, no saudoso Stanislaw Ponte Preta,
que chamava assim os deputados federais que “colaboravam” com seu Febeapá –
Festival de Besteira que Assola o País, como já citei em post anterior.)
O problema
é que a política – especialmente a política daqui de Terra Papagalli – segue uma
lógica peculiar – que é a mesma que nenhuma.
Isso
porque, volto a lembrar, o PSC ficará com a presidência da Comissão.
Agora, adivinhem um dos nomes indicados pelo PSC para presidi-la?
Pastor pode
presidir Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Marco Feliciano é conhecido por
suas posições radicais e conservadoras em relação a homossexuais e negros
Publicado: 1/03/13 - 21h35
Atualizado: 1/03/13 - 21h35
BRASÍLIA — A possibilidade de o deputado e pastor evangélico Marco
Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC), de São Paulo, vir a presidir a
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados gerou reação e críticas de
parlamentares de outras legendas e com tradição de atuação nessa área.
Conhecido por suas posições radicais e conservadoras em relação a homossexuais,
negros e a qualquer prática do aborto, Feliciano é um dos favoritos da legenda
cristã para assumir a comissão, o que será definido na próxima terça-feira. O
deputado fala abertamente que, se vier a comandar o colegiado, pretende quebrar
a "hegemonia" da comunidade LGBT na comissão.
- Dentro da comissão só vejo a comunidade LGBT. Só se fala disso
ali. Há um privilégio indevido para esse grupo. Se tiver a felicidade de ser
presidente, vou cuidar da pauta da família. Sei o que é certo e errado. Agora,
o pessoal que se acha dono da comissão não me quer lá. Que mistério é esse? O
que não querem que eu descubra lá? - disse Marco Feliciano.
Um dos fundadores dessa comissão, o deputado e ex-ministro dos Direitos
Humanos Nilmário Miranda (PT-MG) diz que qualquer partido pode presidi-la, mas
não qualquer um. Sem citar o nome de Feliciano, Nilmário diz que alguém com seu
perfil não deve estar à frente da comissão.
- Qualquer partido pode assumir a comissão, que é suprapartidária,
vinculada aos preceitos da Constituição e da Declaração Universal. Não pode ter
preconceito contra ninguém, nem deve. Agora, não pode ser uma pessoa que não
comunga com os valores dos direitos humanos, que tenha preconceitos e discriminação.
Essa comissão funciona há vinte anos como um espaço dos movimentos sociais e
das minorias. Não se pode cortar isso - disse Nilmário Miranda, que citou um
parlamentar do PSC que poderia ocupar o cargo.
- Tem o Hugo Leal (PSC-RJ). Me falaram bem dele, que é um deputado
muito sério, muito respeitado e muito querido.
Feliciano passou a sexta-feira rebatendo críticas à sua indicação
para a comissão na rede social.
"Perseguição religiosa? Marco Feliciano sofre retaliações da
comunidade LGBT para não assumir a Comissão de Direitos Humanos por ser
Pastor" - disse o deputado sobre ele mesmo em seu twitter.
O parlamentar já disse que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva
ao ódio, ao crime e à rejeição. Em 2011, criou polêmica ao escrever que
"os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé" e que essa
maldição é que explica o "paganismo, o ocultismo, misérias e doenças como
ebola" na África.
Feliciano atribui a "perseguição" a ele ao deputado Jean
Wyllys (PSOL-RJ), que tem entre suas bandeiras as causas dos movimentos LGBT.
- Foi o Jean Wyllys quem me lançou presidente da comissão, que
postou na internet que meu nome é o mais cotado. Mas para depois me
esculhambar. A comunidade LGBT me acusa de racista e homofóbico, mas eles que
demonstram ser intolerantes - disse Feliciano.
Jean Wyllys não esconde seu descontentamento e, ao contrário de
Nilmário Miranda, acha que a comissão nem deva ir para as mãos do PSC.
- É um partido que, em suas campanhas, deixa claro ser contrário à
cidadania LGBT. Defende a família tradicional, conservadora, que só tem o pai,
a mãe e o filho. Desconsidera famílias homoafetivas, ou de casais que não podem
ter filho ou que não querem ter filho. Se esse cara for indicado, o problema só
se agrava. É racista e um homofóbico confesso. Que chama a Aids de câncer gay.
É assustador - disse Jean Wyllys.
A Comissão de Direitos Humanos é tradicionalmente ocupada pelo PT,
que dessa vez, não a considerou prioridade. A bancada do partido optou por
presidir a Comissão de Seguridade Social, além de ter o comando da Constituição
e Justiça e de Relações Exteriores. Jean Wyllys acha que o PT deveria, então,
ter articulado um nome mais palatável de outra legenda, do PSB ou do PCdoB.
- O PT deixou a comissão ir parar na mão do PSC. Isso leva a crer
que houve um acordo de bastidor. Na véspera de uma eleição presidencial, em que
há candidatos (da oposição) que não são favas contadas, o governo precisará dos
evangélicos. A reeleição (de Dilma) não pode correr risco - disse Jean Wyllys,
que pode não integrar a comissão se Feliciano for confirmado.
- Não me sentiria à vontade de estar na comissão. Cada proposição
que eu fizesse viraria polêmica, ele iria barrar.
E depois, adivinhem quem foi o indicado definitivo pelo PSC?
Pastor
Marco Feliciano presidirá Comissão
de Direitos Humanos e Minorias
Publicado em Terça, 05 Março
2013 18:17
Por Priscilla Torres
Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira
(5), o líder do PSC, deputado André Moura (PSC-SE), anunciou que, por
unanimidade de votos da bancada, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi
escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Para a 1º vice-presidência, a sigla escolheu a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC).
Na semana passada, os líderes partidários se reuniram para decidir a
presidência das 21 comissões permanentes e o Partido Social Cristão ficou com a
CDHM. A instalação e eleição da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
acontecerá amanhã, às 14h.
“O deputado Pastor Marco Feliciano já é membro da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias e temos certeza que a escolha do PSC é por um
deputado que vai agir como um magistrado, dando oportunidade a todos,
respeitando as posições e os debates e que estará ali representado o nosso
partido e enriquecendo essa comissão. O PSC, como foi nas comissões que já
presidiu, de Legislação Participativa, da Amazônia e nos dois últimos anos na
comissão de Fiscalização Financeira e Controle, agirá com muita correção,
transparência e acima de tudo com muita competência. Diferente do que se
especula, não haverá nem por parte de Feliciano nem da deputada Antônia Lúcia
nenhum tipo de retaliação, nem de trabalho contrário ao que já existe na comissão.
Todos poderão expressar seu ponto de vista e suas ideologias”, assegurou o
líder do PSC.
Durante a entrevista, Feliciano rebateu as
críticas que circulam na internet sobre seu posicionamento em relação aos
homossexuais e afirmou não ser racista nem homofóbico. “Estar à frente dessa
comissão será uma oportunidade para mostrar que todas as inverdades que foram
ditas de fato eram apenas mentira. Não sou racista nem homofóbico, apenas luto
pela Constituição Federal e para que os direitos humanos sejam de fato
preservados e respeitados. Ser um cristão e um conservador não significa
impedir o direito dos demais. E à frente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias poderei mostrar que é possível, com isonomia, cuidar de todos os que
precisam do nosso apoio. No passado, tivemos um pastor protestante chamado
Martin Luther King que se tornou uma das grandes figuras de defesa dos direitos
humanos. E hoje, um pastor, aqui no século 21, dentro do Partido Social Cristão
que tem o ser humano em primeiro lugar, tem a oportunidade de mostrar para as
pessoas que existe sim grupos que não tem vez e nem voz, e com a presidência do
PSC vamos dar a essas pessoas o direito de falar e falaremos por elas também”,
defendeu o pastor Marco Feliciano.
ASCOM PSC
Nacional
“Um deputado que vai agir como um magistrado”? Só se
for um magistrado daqueles que são investigados pelo CNJ...
E isso com
sua bagagem “puramente teológica”...
Mais uma
vez, a pergunta: com base em que teologia?
Mais uma
vez, recorro ao artigo de Jean Wyllys para mais esclarecimentos:
Como pode presidir uma comissão de direitos humanos e minorias um
deputado que disse que o problema da África negra é "espiritual"
porque "os africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé",
revivendo uma interpretação distorcida e racista da Bíblia, que já foi usada no
passado para justificar a escravidão dos negros?
Como pode presidir uma comissão de direitos humanos e minorias um
deputado que se referiu à Aids como "o câncer gay"? Um deputado que
defende um projeto de lei para obrigar o Conselho Federal de Psicologia a
aceitar supostas "terapias de reversão da homossexualidade"
anticientíficas e baseadas em preconceitos.
Um deputado que quer criminalizar o povo de terreiro e enviar pais e
mães de santo à cadeia por rituais religiosos que estão presentes nos mesmos
capítulos da Bíblia que ele usa para injuriar os homossexuais? Ele lê a Bíblia
com um olho só. Um deputado que apresentou um projeto para anular diversas
(boas) decisões do Supremo Tribunal Federal, entre elas a sentença que
reconhece as uniões homoafetivas como entidades familiares.
Já é ruim um depufede...
digo, deputado com essa “bagagem intelectual” (SIC). Imagine um deputado-pastor
com estas feias práticas:
Vídeo mostra
pastor Marco Feliciano pedindo senha do cartão de fiel
‘Samuel de Souza doou o cartão,
mas não doou a senha. Aí não vale’, diz indicado para presidir Comissão de
Direitos Humanos da Câmara
RIO - Em vídeo que circula pelas redes
sociais, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), indicado para presidir a Comissão
de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, recolhe doações de fiéis da
Assembleia de Deus, na Catedral do Avivamento, sua igreja. Feliciano aceita
doações de motocicletas, pede cheques, dinheiro e anuncia recompensas divinas.
Em determinado momento, com um cartão na mão, ele diz:
- É a
última vez que eu falo. Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí
não vale. Depois vai pedir o milagre pra Deus e Deus não vai dar e vai falar
que Deus é ruim.
Logo em seguida, um fiel tetraplégico anuncia que vai doar R$ 1.000. O
pastor, então, diz:
- Ele
veio como murmurador. Vai voltar como o homem mais abençoado da festa. Eu ainda
vou pregar com você por aí, garoto.
As cenas
de recolhimento de dinheiro prosseguem. Marco Feliciano afirma que R$ 500 é o
suficiente:
- Tem
mais (dinheiro) aqui na frente? Glória a Jesus! - diz ele, pegando um cheque -
Deixa eu ver o sobrenome dele? Feliz de Souza (risos). Mais um (cheque). Amém,
amém. Tem gente que diz: 'Pastor, pastor, R$ 1.000 eu não aguento’. Traga R$
500. Você só não pode é perder a benção. Quem crê dá um jeito.
Com tudo
isso – e apesar de tudo isso – Marco Feliciano foi eleito presidente da
Comissão.
E agora?
Leonardo Sakamoto comentaem seu blog com a
sensatez habitual (os grifos são meus):
Eu não acredito no demônio. Mas,
vendo crenças assim serem professadas, diria que ele existe sim. E anda por aí,
pregando em rádios, TVs, internet, tribunas de parlamentos e onde quer que haja
terreno fértil de ignorância para brotar o que há de pior nos homens e mulheres.
Pode parecer exagero, mas não é. O Ministério Público Federal deveria
co-responsabilizar os membros da bancada evangélica em Brasília por conta
desses atos bárbaros de homofobia que pipocam aqui e ali – de ataques da
Avenida Paulista ao interior do Nordeste. Pois ao travar medidas que
contribuiriam com a solução, eles ajudam na manutenção das condições que geram
o problema. E, ao declarar aberrações, apagam a dúvida que havia dentro de
muita gente que, treinada na intolerância, se contém para não fazer o pior. Não
querem que o Estado dê um recado claro contra a violência, afirmando temer
represálias contra suas pregações.
Um dia ouvi uma dessas pregações.
E tive vontade de rir. E de chorar.
Cada homossexual que for
espancado e morto deve ser acrescentado na conta desses representantes
políticos. Mas como não acredito em acerto de contas no juízo final ou na
celeridade da Justiça brasileira, muito menos em uma ação dos eleitores desse
pessoal, só me resta ter fé.
Como já disse aqui, líderes religiosos dizem que não incitam a
violência. Mas não são suas mãos que seguram a faca, o revólver ou a lâmpada
fluorescente, mas é a sobreposicão de seus argumentos e a escolha que faz das
palavras ao longo do tempo que distorce a visão de mundo dos fiéis e torna o
ato de esfaquear, atirar e atacar banais. Ou, melhor dizendo, “necessários”,
quase um pedido do céu. Suas ações alimentam lentamente a intolerância, que
depois será consumida pelos malucos que fazem o serviço sujo.
A partir da brilhante exposição
de Marco Feliciano, citada no início deste texto, um comentário: intolerante não nasce intolerante, tem como
mudar. Preconceituoso não nasce preconceituoso, tem como mudar. Homofóbico não
nasce homofóbico, foi criado para ser assim. Tenho fé que, um dia, as palavras
“intolerante” e “preconceito” sejam abolidas do dicionário por não fazerem mais
sentido. Já que – não importa a etnia, a cor da pele ou a orientação sexual –
nascemos iguais em direitos perante a lei.
Agora, que ele deve assumir a
presidência da Comissão de Direitos Humanos, desejo boa sorte. Como também
desejo boa sorte por conta de Blairo Maggi, que tornou-se presidente da
Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado Federal.
Não aos dois, mas a todos nós. Porque vamos precisar.
O que
resta fazer?
Temos a opção de assinar umabaixo assinado jocoso, cujo
texto segue abaixo:
Já que o Brasil assumiu
efetivamente um novo olhar para Direitos Humanos, nada mais justo de que
pessoas competentes em cada área assuma o posto. Assim como o competentíssimo
Marcos Feliciano assumiu o posto de Presidente da Comissão de Direitos Humanos
e Minorias, nada mais justo do que termos (SIC) o Casal Nardoni como mentores
de um novo ECA, muito mais moderno e antenado com as premissas do Governo
Federal em relação aos DH de crianças e adolescentes!
Não obstante, exigimos
também as seguintes mudanças:
a) Que o "Goleiro
Bruno" assessorado por Netinho de Paula redijam uma nova versão da Lei
Maria da Penha;
(Lembrando
que, enquanto escrevemos este post, o ex-goleiro Bruno está sendo julgado pela
morte de Eliza Samudio.)
b) Que Suzane von
Richthofen seja convocada para as discussões do novo Código Penal, uma vez que
ele pune demais e não está consonante com os Direitos humanos praticados no
Brasil;
(Para
quem esqueceu: Suzane von Richthofen foi condenada por ter assassinado, junto
com o namorado e o irmão dele, o0s seus próprios pais.)
c) Que Paulo Maluf seja
eleito Presidente da CPI contra a Corrupção;
(Precisa
comentários? Lembram-se da “bolsa de dona Maria”, dos tempos em que ele queria
ser presidente e foi derrotado por Tancredo Neves? Pois é...)
d) Que Edir Macedo e
Valdemiro Santiago assumam a CPI do Enriquecimento ilícito ;
(Lembrando:
a revista Forbes publicou artigo citando os dois entre os religiosos mais ricos
do mundo...)
e) Que algum Cardeal da
Igreja Católica Apóstolica Romana assuma a CPI da Pedofilia;
(Também
precisa comentar?)
f) Que libertemos
Fernandinho Beira Mar, Marcola e os deixemos encarregados do combate as drogas,
algo extremamente coerente!
(Comentários?
Ou não precisa?)
g) Que chamemos Vilma
Martins Costa para cuidar da questão do roubo de crianças em hospitais e
Claudia Raia, vestida de Lívia Marini, para cuidar o tráfico internacional de
pessoas.
(Lembrando:
Vilma Martins roubou bebês de uma maternidade e criou como se fossem seus
filhos. Para quem foge da TV como o diabo da cruz: Livia Marini – personagem de
Cláudia Raia na novela-mexicano-brasileira Salve
Jorge, da Grobo, chefia uma quadrilha de tráfico de mulheres.)
Ou - agora
falando sério – reagir; afinal, quem não reage, rasteja.
Existem três abaixo
assinados na internet para tentar reverter essa calamidade institucional. Um, mais uma vez, é do Avaaz. Outro é do All Out, a
ser encaminhado para os deputados. E o terceiro é da Rede FALE Brasil, queinclui evangélicos. (E não
fiquem pasmados: evangélicos são cristãos, e os verdadeiros cristãos,
evangélicos ou não, repudiam todo e qualquer fundamentalismo tartufista).
Assine todas.
Mesmo que seja tarde.
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Agora, a
indicação de filme para este post.
Lembram-se de Maria
Maggenti, a diretora de The Incredibly True Adventure of Two Girls in Love (2 garotas in love – EUA - 1995)? Pois
ela volta à nossa séria série com outro filme: Puccini for beginners (Puccini para iniciantes ou Os 3 lados do amor – EUA – 2006). De acordo
com a sinopse, o filme acontece como uma espécie de releitura
moderna de Turandot, a última ópera
de Giacomo Puccini.
Allegra (Elizabeth Reaser) tem
problemas em relação à comprometimentos, o que explica porque sua namorada
Samantha (Julianne Nicholson) a deixou.
Entretanto, ela acaba questionando sua sexualidade e sanidade mental quando se
apaixona por Philip (Justin Kirk). Sim,
ele é um homem, e um professor que realmente adora ópera. Como se não bastasse,
Allegra começa uma relação com outra mulher, Grace (Gretchen Mol) que acabou de terminar um relacionamento de 6
anos com o namorado, e nunca esteve com outra mulher antes. Agora, a cereja do
bolo – ou melhor, do imbroglio: Philip é casado com (ou unido a) Grace, mas estavam em
crise.
E agora?
Agora, tente assistir o filme. Ou encha o saco de seu
distribuidor para que seja lançado aqui.