07 março, 2013

DA SÉRIA SÉRIE "FILMES QUE JAIR BESTEIRARO ET CATERVA A-DO-RA-RI-AM..." (XXXIV)


Mais especificamente, esse post integra também a séria subsérie “quanto mais rezamos, mais assombrações nos aparecem”...
Lembram-se do blog Objetivando Disponibilizar - a madrasta do texto ruim - especializado em sacanear as m... escritas na imprensa - onde o blogueiro sugere um exercício de criatividade em torno daquilo que foi cag... digo, cometido pelo sr. Guzzo naquele “detrito de maré baixa” sobre a homossexualidade e os direitos dos homossexuais?
O exercício é bem simples. Bastava trocar os termos “homossexuais” e “homofobia” pelos termos “negro” e “racismo”, para ver se você, caro leitor, acha que não tem nada de mais.
Não dá para transcrever tudo do blogporque o sr. Guzzo fala mais besteira que papagaio na areia quente. Mas vou transcrever apenas um trecho – justamente o mais execrado, em que a homossexualidade era comparada à zoofilia, entre outras gracinhas (o trecho em itálico foi grifado por mim):

Não há proveito algum para os homossexuais, igualmente, na facilidade cada vez maior com que se utiliza a palavra “homofobia”; em vez de significar apenas a raiva maligna diante do homossexualismo, como deveria, passou a designar com frequência tudo o que não agrada a entidades ou militantes da “causa gay”. Ainda no mês de junho, na última Parada Gay de São Paulo, os organizadores disseram que “4 milhões” de pessoas tinham participado da marcha – já o instituto de pesquisas Datafolha, utilizando técnicas específicas para esse tipo de medição, apurou que o comparecimento real foi de 270.000 manifestantes, e que apenas 65.000 fizeram o percurso do começo ao fim. A Folha de S.Paulo, que publicou a informação, foi chamada de “homofóbica”. Alegou-se que o número verdadeiro não poderia ter sido divulgado, para não “estimular o preconceito” – mas com isso só se estimula a mentira. Qualquer artigo na imprensa que critique ohomossexualismo é considerado “homofóbico”; insiste-se que sua publicação não deve ser protegida pela liberdade de expressão, pois “pregar o ódio é crime”. Mas se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o que for. Na verdade, não obriga ninguém a gostar de ninguém; apenas exige que todos respeitem os direitos de todos.
Há mais prejuízo que lucro, também, nas campanhas contra preconceitos imaginários e por direitos duvidosos. Homossexuais se consideram discriminados, por exemplo, por não poder doar sangue. Mas a doação de sangue não é um direito ilimitado – também são proibidas de doar pessoas com mais de 65 anos ou que tenham uma história clínica de diabetes, hepatite ou cardiopatias. O mesmo acontece em relação ao casamento, um direito que tem limites muito claros. O primeiro deles é que o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa. Pessoas do mesmo sexo podem viver livremente como casais, pelo tempo e nas condições que quiserem. Podem apresentar-se na sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida matrimonial. Mas a sua ligação não é um casamento – não gera filhos, nem uma família, nem laços de parentesco. Há outros limites, bem óbvios. Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar. Não pode se casar com a própria mãe, ou com uma irmã, filha, ou neta, e vice-versa. Não poder se casar com uma menor de 16 anos sem autorização dos pais, e se fizer sexo com uma menor de 14 anos estará cometendo um crime. Ninguém, nem os gays, acha que qualquer proibição dessas é um preconceito. Que discriminação haveria contra eles, então, se o casamento tem restrições para todos? Argumenta-se que o casamento gay serviria para garantir direitos de herança – mas não parece claro como poderiam ser criadas garantias que já existem. Homossexuais podem perfeitamente doar em testamento 50% dos seus bens a quem quiserem. Têm de respeitar a “legítima”, que assegura a outra metade aos herdeiros naturais – mas essa obrigação é exatamente a mesma para qualquer cidadão brasileiro. Se não tiverem herdeiros protegidos pela “legítima”, poderão doar livremente 100% de seu patrimônio – ao parceiro, à Santa Casa de Misericórdia ou à Igreja do Evangelho Quadrangular. E daí?

Agora, o exercício:

Não há proveito algum para os negros, igualmente, na facilidade cada vez maior com que se utiliza a palavra racismo”; em vez de significar apenas a raiva maligna diante do racismo , como deveria, passou a designar com frequência tudo o que não agrada a entidades ou militantes da “causa negra”. Ainda no mês de junho, na última Parada Negra de São Paulo, os organizadores disseram que “4 milhões” de pessoas tinham participado da marcha – já o instituto de pesquisas Datafolha, utilizando técnicas específicas para esse tipo de medição, apurou que o comparecimento real foi de 270.000 manifestantes, e que apenas 65.000 fizeram o percurso do começo ao fim. A Folha de S.Paulo, que publicou a informação, foi chamada de “racista”.  Alegou-se que o número verdadeiro não poderia ter sido divulgado, para não “estimular o preconceito” – mas com isso só se estimula a mentira. Qualquer artigo na imprensa que critique o racismo é considerado preconceituoso”; insiste-se que sua publicação não deve ser protegida pela liberdade de expressão, pois “pregar o ódio é crime”. Mas se alguém diz que não gosta de negros, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de negros, ou de espinafre, ou de seja lá o que for. Na verdade, não obriga ninguém a gostar de ninguém; apenas exige que todos respeitem os direitos de todos.
Há mais prejuízo que lucro, também, nas campanhas contra preconceitos imaginários e por direitos duvidosos. Negros se consideram discriminados, por exemplo, por não poder doar sangue. Mas a doação de sangue não é um direito ilimitado – também são proibidas de doar pessoas com mais de 65 anos ou que tenham uma história clínica de diabetes, hepatite ou cardiopatias. O mesmo acontece em relação ao casamento, um direito que tem limites muito claros. O primeiro deles é que o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa. Pessoas de duas raças diferentes podem viver livremente como casais, pelo tempo e nas condições que quiserem. Podem apresentar-se na sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida matrimonial. Mas a sua ligação não é um casamento – não gera filhos, nem uma família, nem laços de parentesco. Há outros limites, bem óbvios. Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar. Não pode se casar com a própria mãe, ou com uma irmã, filha, ou neta, e vice-versa. Não poder se casar com uma menor de 16 anos sem autorização dos pais, e se fizer sexo com uma menor de 14 anos estará cometendo um crime. Ninguém, nem os negros, acha que qualquer proibição dessas é um preconceito. Que discriminação haveria contra eles, então, se o casamento tem restrições para todos? Argumenta-se que o casamento interracial serviria para garantir direitos de herança – mas não parece claro como poderiam ser criadas garantias que já existem. Negros podem perfeitamente doar em testamento 50% dos seus bens a quem quiserem. Têm de respeitar a “legítima”, que assegura a outra metade aos herdeiros naturais – mas essa obrigação é exatamente a mesma para qualquer cidadão brasileiro. Se não tiverem herdeiros protegidos pela “legítima”, poderão doar livremente 100% de seu patrimônio – ao parceiro, à Santa Casa de Misericórdia ou à Igreja do Evangelho Quadrangular. E daí?

Isso seria o suficiente para abrir os olhos e as cabeças duras de Terra Papagalli?
Infelizmente, não.
O exercício acima foi feito por outras pessoas.
Pior: LEVANDO A SÉRIO.

Como diria mais uma vez Jack, o Estripador, vamos por partes.
Primeiro, uma notícia ligeiramente banal em política, transcrita do site G1:

27/02/2013 22h31 - Atualizado em 27/02/2013 22h33
Líderes da Câmara definem divisão das 21 comissões fixas da Casa

Partidos negociaram partilha das comissões em reunião nesta quarta (27).
Maior
bancada, PT comandará Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).


Fabiano Costa
Do G1, em Brasília
Em reunião a portas fechadas no gabinete da presidência da Câmara, os líderes dos partidos da Casa definiram na noite desta quarta-feira (27), por acordo, a partilha das 21 comissões temáticas do Legislativo.
Maior bancada da Câmara com 88 deputados, o Partido dos Trabalhadores (PT) comandará, em 2013, três colegiados.
"Foram feitas as pedidas e foi se compatibilizando. Não teve nenhuma votação, foi tudo no acordo", ressaltou o líder do PT, José Guimarães (CE).
Entre as comissões que serão presididas pelo partido está a de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante e influente do parlamento. Segundo o líder do PT, a legenda irá indicar o deputado Décio Lima (PT-SC) para a presidência da CCJ.
Os petistas também irão administrar as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e a de Seguridade Social e Família. O primeiro colegiado ficará a cargo do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). Já o segundo será capitaneado pelo petista Dr. Rosinha (PR).
Segundo maior partido da Câmara, com 83 parlamentares, o PMDB ficará responsável por conduzir os trabalhos de três comissões: Finanças e Tributação – a segunda mais importante da Casa –, a de Educação e de Desenvolvimento Urbano.
O PSDB, que possui 49 deputados federais, presidirá dois colegiados temáticos neste ano: Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
Enquanto isso, o recém-criado PSD, que já nasceu com uma bancada de 48 deputados, ficará à frente da comissão de Defesa do Consumidor e da de Trabalho, Administração e Serviço Público (leia abaixo a relação completa com os partidos que irão presidir cada uma das 21 comissões da Câmara).
Educação e Cultura
Em votação simbólica, a Câmara aprovou na manhã desta quarta o desmembramento da Comissão de Educação e Cultura em dois colegiados: a Comissão de Cultura e a Comissão de Educação. Com a promulgação da proposta, o número de comissões fixas da Casa passou de 20 para 21.
A proposta de divisão da comissão, idealizada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi articulada com os líderes nesta terça (26). A medida irá auxiliar a manter o equilíbrio de forças existente na Casa antes da fundação do PSD.
A legenda do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab já surgiu na cena política como a quarta maior bancada da Casa, o que a levou a reivindicar espaço nas comissões e na Mesa Diretora.
Na última terça (19), durante encontro do colégio de líderes, Henrique Alves havia sugerido que a Câmara aumentasse para 22 as comissões fixas. A proposta, contudo, gerou um impasse entre os deputados.

Inconformados com a alteração que ocorreria na ordem de escolha das comissões, líderes de várias bancadas pressionaram pelo desmembramento de apenas um colegiado  Após consulta às lideranças na última semana, o presidente da Câmara optou por recomendar somente a divisão da Comissão de Educação e Cultura.
Mesmo com o recuo, a bancada do DEM ficou contrariada. Os líderes da sigla oposicionista defendiam a divisão da Comissão de Seguridade Social e Família em um colegiado de Saúde e outro de Previdência Social.
"Essa decisão de simplesmente dividir uma comissão foi extramente tendenciosa, fisiológica e oportunista. O acordo era de que ou manteríamos as comissões existentes ou seriam separadas mais duas: Saúde e Seguridade e Educação e Cultura. Atendendo não sei a pedido de quem, mas deve ser do governo, houve um ajeitamento", reclamou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), nesta terça, ao final de reunião com Henrique Alves.
Pelos cálculos de proporcionalidade da Casa, o fracionamento de dois colegiados garantiria que o PR se mantivesse à frente de duas comissões e ainda daria uma quarta ao PT. Até o ano passado, os petistas dirigiam três comissões permanentes.

O desmembramento de duas comissões, entretanto, alteraria o quociente de escolha para os cargos. O número de comissões de cada legenda é obtido por uma fórmula que divide o número total de parlamentares da Casa (513) pelo número de colegiados existentes.
As comissões do Legislativo são intensamente disputadas pelos partidos porque, além de assegurar prestígio aos parlamentares, ainda influenciam o conteúdo de futuras leis.

Definição das comissões
A ordem de escolha das comissões é determinada pelo tamanho das bancadas. A partir do número de deputados, a direção da Câmara elabora um ranking, em ordem decrescente, encabeçado pelo partido mais numeroso.

Com 21 colegiados, o quociente de escolha das comissões é de 24,42. Isso significa que, teoricamente, a cada 24 deputados eleitos, as legendas têm direito de indicar o presidente de uma comissão. Porém, mesmo com bancadas inferiores a 24 parlamentares, partidos comoPC do B e PSC têm comandado estruturas temáticas.

Maior legenda da Câmara, com 88 deputados, o PT é o primeiro a definir qual comissão quer administrar. A ordem segue até que o último partido que atingiu o quoficiente se manifeste. Depois, reinicia-se o processo, com a maior legenda escolhendo uma segunda comissão, até se preencher todos os colegiados.

Efeito PSD
O surgimento do PSD, que detém a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados, desalinhou o tradicional equilíbrio político da Casa.

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter assegurado, em 2012, que o partido do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab tinha direito a uma fatia na propaganda eleitoral no rádio e na TV proporcional à bancada que possui na Câmara, a direção da Casa decidiu assegurar à legenda, que tem 48 deputados federais, espaço nas comissões permanentes e na Mesa Diretora.

Para que o PSD fosse incluído no rateio, outras legendas teriam de perder representatividade na Casa. O PR, por exemplo, que até então comandava duas comissões, ficaria administrando somente uma se se mantivessem apenas 20 comissões.
Confira a escolha das presidências das comissões permanentes:
PT: Constituição e Justiça; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Seguridade Social e Família.
PMDB: Finanças e Tributação; Educação; Desenvolvimento Urbano.
PSDB: Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
PSD: Trabalho, Administração e Serviço Público; Defesa do Consumidor.
PP: Minas e Energia; Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional.
PR: Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Legislação Participativa.
DEM: Viação e Transportes;
PDT: Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.
PSB: Turismo e Desporto.
PTB: Fiscalização Financeira e Controle.
PC do B: Cultura.
PSC: Direitos Humanos e Minorias.
Bloco PV, PPS: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O grifo no PSC (Partido Social Cristão) é meu. E tem razão de ser.
O PSC é mais um partido controlado por religiosos, e cuja plataforma principal, segundo eles, é a “defesa da família”.
Nada de mais, se a “defesa da família” não fosse a de uma família só, como bem lembra o deputado Jean Wyllys em artigo para a Folha de S.Paulo:


Na verdade, para ser justo, o acordo realizado para dar a presidência da CDHM ao PSC, com ou sem Marco Feliciano, já era um grave problema. Trata-se de um partido que fez campanha definindo a família de uma maneira que exclui não só gays e lésbicas, como também as famílias monoparentais, as com filhos adotivos e tantas outras. Trata-se de um partido que defende posições fundamentalistas que vão contra os direitos de muitas das minorias que essa comissão deve proteger.

E o que já estava ruim piorou com o belo tipo faceiro (SIC) abaixo:





Nome do “belo tipo faceiro” (belo?): Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC paulista e pastor da Assembleia de Deus – a mesma confissão evangélica de Silas Mala-sem-Alça-Faia.
O problema é esse: você já achava Silas Mala-sem-Alça-Faia radical e intolerante demais?
Pois perto do reverendo Marco Feliciano, Silas Mala-sem-Alça-Faia é um primor de tolerância. Pelo menos, a julgar por essa opinião proferida pelo mesmo Marco Feliciano via twitter: 



31/03/2011 18h49 - Atualizado em 31/03/2011 19h37
Deputado vê 'podridão' em gays e diz que há 'maldição' sobre africanos

Pastor da Assembleia de Deus, Marco Feliciano está em primeiro mandato.
Ele diz que não aceita homossexuais e que 'maldição' de africanos é bíblica.


Iara Lemos
Do G1, em Brasília

O deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), 38 anos, disse nesta quinta-feira (31) pelo microblog Twitter que africanos "descendem de ancestrais amaldiçoados por Noé" e afirmou que gays têm "podridão de sentimentos" que, segundo ele, "levam ao ódio, ao crime e à rejeição".
Pastor da Assembleia de Deus há oito anos, Feliciano é deputado em primeiro mandato. Ele disse que costuma dar pelo Twitter respostas a perguntas de caráter religioso, postadas no microblog por ele e por assessores.



"Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, aids. Fome... Etc", escreveu o deputado no microblog. Noutro post, disse que "a maldição q Noe lança sobre seu neto, canaã, respinga sobre continente africano, dai a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!"
Segundo o deputado, as afirmações que fez sobre africanos têm fundamento teológico. "Não tem nada de comentário racista. É um comentário teológico que está na Bíblia. Infelizmente, concordou com o que o deputado Bolsonaro estava falando, mas é apenas um comentário teológico."
Ele se refere ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que nesta semana, foi alvo de polêmica ao responder a uma pergunta da cantora Preta Gil em um programa de televisão. Ela indagou como ele reagiria se um filho namorasse uma negra. O deputado respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja". Depois, Bolsonaro disse que não compreendeu a pergunta e que entendeu que a cantora se referia a gays.
Marco Feliciano afirmou que não é amigo de Jair Bolsonaro e disse não concordar com as declarações do colega. "Se tudo o que foi postado sobre ele é verdade, tem meu repúdio também. Nenhuma minoria pode ser prejudicada. Ninguém pode ser humilhado por nada", declarou.
Apesar disso, ele disse que reafirma o que escreveu no Twitter. "Mantenho porque não é racismo. É puramente teológico", declarou.
O deputado disse que não pode ser chamado de racista porque tem descendentes africanos e a igreja em que atua mantém missionários na África. "De jeito nenhum sou preconceituoso ou racista. Sou um discípullo de Deus", afirmou.
Sobre homossexuais, Feliciano diz que respeita "porque meu patrão Deus respeita, mas aceitar é uma questão de foro íntimo, e eu não aceito". "Não quero que minha filha veja dois homens se beijando porque isso é imoral", declarou. "Não prego o ódio, mas não aceito."
"A podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição", escreveu Marco Feliciano no Twitter. Segundo ele, a mensagem foi uma resposta a ataques que diz sofrer de grupos defensores da causa dos homossexuais.
Embora tenha se negado a mencionar o nome, Feliciano disse que um deputado do Rio de Janeiro "levanta todos os homoafetivos contra a bancada evangélica. Tudo que escrevo eles fazem virar notícia ruim contra mim", afirmou.
"Bora cristãos! Mostremos nossa união e nossa força. Retuitem isso: Amamos os homossexuais mas abominamos suas praticas promiscuas!", escreveu Feliciano no microblog.

“Puramente teológico”...
Com base em que teologia? Volto mais tarde a isso.
Por ora, voltamos à política e à Câmara dos Deputados. E também á chamada lei de Murphy, que reza o seguinte: se uma coisa tiver de dar errado, ela fatalmente dará errado.
Com toda essa “bagagem intelectual” (SIC), o mais lógico seria afastar alguém como Marco Feliciano de uma comissão que trata justamente dos direitos das minorias e outros grupos, como a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Depufedes... digo, Deputados. (Estava pensando, mais uma vez, no saudoso Stanislaw Ponte Preta, que chamava assim os deputados federais que “colaboravam” com seu Febeapá – Festival de Besteira que Assola o País, como já citei em post anterior.)

O problema é que a política – especialmente a política daqui de Terra Papagalli – segue uma lógica peculiar – que é a mesma que nenhuma.
Isso porque, volto a lembrar, o PSC ficará com a presidência da Comissão.
Agora, adivinhem um dos nomes indicados pelo PSC para presidi-la?


Pastor pode presidir Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Marco Feliciano é conhecido por suas posições radicais e conservadoras em relação a homossexuais e negros

Evandro Éboli (Email)
Publicado: 1/03/13 - 21h35
Atualizado: 1/03/13 - 21h35

BRASÍLIA — A possibilidade de o deputado e pastor evangélico Marco Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC), de São Paulo, vir a presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados gerou reação e críticas de parlamentares de outras legendas e com tradição de atuação nessa área. Conhecido por suas posições radicais e conservadoras em relação a homossexuais, negros e a qualquer prática do aborto, Feliciano é um dos favoritos da legenda cristã para assumir a comissão, o que será definido na próxima terça-feira. O deputado fala abertamente que, se vier a comandar o colegiado, pretende quebrar a "hegemonia" da comunidade LGBT na comissão.
- Dentro da comissão só vejo a comunidade LGBT. Só se fala disso ali. Há um privilégio indevido para esse grupo. Se tiver a felicidade de ser presidente, vou cuidar da pauta da família. Sei o que é certo e errado. Agora, o pessoal que se acha dono da comissão não me quer lá. Que mistério é esse? O que não querem que eu descubra lá? - disse Marco Feliciano.
Um dos fundadores dessa comissão, o deputado e ex-ministro dos Direitos Humanos Nilmário Miranda (PT-MG) diz que qualquer partido pode presidi-la, mas não qualquer um. Sem citar o nome de Feliciano, Nilmário diz que alguém com seu perfil não deve estar à frente da comissão.
- Qualquer partido pode assumir a comissão, que é suprapartidária, vinculada aos preceitos da Constituição e da Declaração Universal. Não pode ter preconceito contra ninguém, nem deve. Agora, não pode ser uma pessoa que não comunga com os valores dos direitos humanos, que tenha preconceitos e discriminação. Essa comissão funciona há vinte anos como um espaço dos movimentos sociais e das minorias. Não se pode cortar isso - disse Nilmário Miranda, que citou um parlamentar do PSC que poderia ocupar o cargo.
- Tem o Hugo Leal (PSC-RJ). Me falaram bem dele, que é um deputado muito sério, muito respeitado e muito querido.
Feliciano passou a sexta-feira rebatendo críticas à sua indicação para a comissão na rede social.
"Perseguição religiosa? Marco Feliciano sofre retaliações da comunidade LGBT para não assumir a Comissão de Direitos Humanos por ser Pastor" - disse o deputado sobre ele mesmo em seu twitter.
O parlamentar já disse que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição. Em 2011, criou polêmica ao escrever que "os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé" e que essa maldição é que explica o "paganismo, o ocultismo, misérias e doenças como ebola" na África.
Feliciano atribui a "perseguição" a ele ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que tem entre suas bandeiras as causas dos movimentos LGBT.
- Foi o Jean Wyllys quem me lançou presidente da comissão, que postou na internet que meu nome é o mais cotado. Mas para depois me esculhambar. A comunidade LGBT me acusa de racista e homofóbico, mas eles que demonstram ser intolerantes - disse Feliciano.
Jean Wyllys não esconde seu descontentamento e, ao contrário de Nilmário Miranda, acha que a comissão nem deva ir para as mãos do PSC.
- É um partido que, em suas campanhas, deixa claro ser contrário à cidadania LGBT. Defende a família tradicional, conservadora, que só tem o pai, a mãe e o filho. Desconsidera famílias homoafetivas, ou de casais que não podem ter filho ou que não querem ter filho. Se esse cara for indicado, o problema só se agrava. É racista e um homofóbico confesso. Que chama a Aids de câncer gay. É assustador - disse Jean Wyllys.
A Comissão de Direitos Humanos é tradicionalmente ocupada pelo PT, que dessa vez, não a considerou prioridade. A bancada do partido optou por presidir a Comissão de Seguridade Social, além de ter o comando da Constituição e Justiça e de Relações Exteriores. Jean Wyllys acha que o PT deveria, então, ter articulado um nome mais palatável de outra legenda, do PSB ou do PCdoB.
- O PT deixou a comissão ir parar na mão do PSC. Isso leva a crer que houve um acordo de bastidor. Na véspera de uma eleição presidencial, em que há candidatos (da oposição) que não são favas contadas, o governo precisará dos evangélicos. A reeleição (de Dilma) não pode correr risco - disse Jean Wyllys, que pode não integrar a comissão se Feliciano for confirmado.
- Não me sentiria à vontade de estar na comissão. Cada proposição que eu fizesse viraria polêmica, ele iria barrar.

E depois, adivinhem quem foi o indicado definitivo pelo PSC?


Pastor Marco Feliciano presidirá Comissão de Direitos Humanos e Minorias

Publicado em Terça, 05 Março 2013 18:17

Por Priscilla Torres

Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira (5), o líder do PSC, deputado André Moura (PSC-SE), anunciou que, por unanimidade de votos da bancada, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Para a 1º vice-presidência, a sigla escolheu a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC). Na semana passada, os líderes partidários se reuniram para decidir a presidência das 21 comissões permanentes e o Partido Social Cristão ficou com a CDHM. A instalação e eleição da Comissão de Direitos Humanos e Minorias acontecerá amanhã, às 14h.
“O deputado Pastor Marco Feliciano já é membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e temos certeza que a escolha do PSC é por um deputado que vai agir como um magistrado, dando oportunidade a todos, respeitando as posições e os debates e que estará ali representado o nosso partido e enriquecendo essa comissão. O PSC, como foi nas comissões que já presidiu, de Legislação Participativa, da Amazônia e nos dois últimos anos na comissão de Fiscalização Financeira e Controle, agirá com muita correção, transparência e acima de tudo com muita competência. Diferente do que se especula, não haverá nem por parte de Feliciano nem da deputada Antônia Lúcia nenhum tipo de retaliação, nem de trabalho contrário ao que já existe na comissão. Todos poderão expressar seu ponto de vista e suas ideologias”, assegurou o líder do PSC.

Durante a entrevista, Feliciano rebateu as críticas que circulam na internet sobre seu posicionamento em relação aos homossexuais e afirmou não ser racista nem homofóbico. “Estar à frente dessa comissão será uma oportunidade para mostrar que todas as inverdades que foram ditas de fato eram apenas mentira. Não sou racista nem homofóbico, apenas luto pela Constituição Federal e para que os direitos humanos sejam de fato preservados e respeitados. Ser um cristão e um conservador não significa impedir o direito dos demais. E à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias poderei mostrar que é possível, com isonomia, cuidar de todos os que precisam do nosso apoio. No passado, tivemos um pastor protestante chamado Martin Luther King que se tornou uma das grandes figuras de defesa dos direitos humanos. E hoje, um pastor, aqui no século 21, dentro do Partido Social Cristão que tem o ser humano em primeiro lugar, tem a oportunidade de mostrar para as pessoas que existe sim grupos que não tem vez e nem voz, e com a presidência do PSC vamos dar a essas pessoas o direito de falar e falaremos por elas também”, defendeu o pastor Marco Feliciano. 

ASCOM PSC Nacional


“Um deputado que vai agir como um magistrado”? Só se for um magistrado daqueles que são investigados pelo CNJ...
E isso com sua bagagem “puramente teológica”...
Mais uma vez, a pergunta: com base em que teologia?
Mais uma vez, recorro ao artigo de Jean Wyllys para mais esclarecimentos:

Como pode presidir uma comissão de direitos humanos e minorias um deputado que disse que o problema da África negra é "espiritual" porque "os africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé", revivendo uma interpretação distorcida e racista da Bíblia, que já foi usada no passado para justificar a escravidão dos negros?
Como pode presidir uma comissão de direitos humanos e minorias um deputado que se referiu à Aids como "o câncer gay"? Um deputado que defende um projeto de lei para obrigar o Conselho Federal de Psicologia a aceitar supostas "terapias de reversão da homossexualidade" anticientíficas e baseadas em preconceitos.
Um deputado que quer criminalizar o povo de terreiro e enviar pais e mães de santo à cadeia por rituais religiosos que estão presentes nos mesmos capítulos da Bíblia que ele usa para injuriar os homossexuais? Ele lê a Bíblia com um olho só. Um deputado que apresentou um projeto para anular diversas (boas) decisões do Supremo Tribunal Federal, entre elas a sentença que reconhece as uniões homoafetivas como entidades familiares.

Já é ruim um depufede... digo, deputado com essa “bagagem intelectual” (SIC). Imagine um deputado-pastor com estas feias práticas:


Vídeo mostra pastor Marco Feliciano pedindo senha do cartão de fiel
‘Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale’, diz indicado para presidir Comissão de Direitos Humanos da Câmara

RIO - Em vídeo que circula pelas redes sociais, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, recolhe doações de fiéis da Assembleia de Deus, na Catedral do Avivamento, sua igreja. Feliciano aceita doações de motocicletas, pede cheques, dinheiro e anuncia recompensas divinas. Em determinado momento, com um cartão na mão, ele diz:
- É a última vez que eu falo. Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir o milagre pra Deus e Deus não vai dar e vai falar que Deus é ruim.
Logo em seguida, um fiel tetraplégico anuncia que vai doar R$ 1.000. O pastor, então, diz:
- Ele veio como murmurador. Vai voltar como o homem mais abençoado da festa. Eu ainda vou pregar com você por aí, garoto.
As cenas de recolhimento de dinheiro prosseguem. Marco Feliciano afirma que R$ 500 é o suficiente:
- Tem mais (dinheiro) aqui na frente? Glória a Jesus! - diz ele, pegando um cheque - Deixa eu ver o sobrenome dele? Feliz de Souza (risos). Mais um (cheque). Amém, amém. Tem gente que diz: 'Pastor, pastor, R$ 1.000 eu não aguento’. Traga R$ 500. Você só não pode é perder a benção. Quem crê dá um jeito.

Com tudo isso – e apesar de tudo isso – Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão.
E agora?
Leonardo Sakamoto comentaem seu blog com a sensatez habitual (os grifos são meus):

Eu não acredito no demônio. Mas, vendo crenças assim serem professadas, diria que ele existe sim. E anda por aí, pregando em rádios, TVs, internet, tribunas de parlamentos e onde quer que haja terreno fértil de ignorância para brotar o que há de pior nos homens e mulheres.
Pode parecer exagero, mas não é. O Ministério Público Federal deveria co-responsabilizar os membros da bancada evangélica em Brasília por conta desses atos bárbaros de homofobia que pipocam aqui e ali – de ataques da Avenida Paulista ao interior do Nordeste. Pois ao travar medidas que contribuiriam com a solução, eles ajudam na manutenção das condições que geram o problema. E, ao declarar aberrações, apagam a dúvida que havia dentro de muita gente que, treinada na intolerância, se contém para não fazer o pior. Não querem que o Estado dê um recado claro contra a violência, afirmando temer represálias contra suas pregações.
Um dia ouvi uma dessas pregações. E tive vontade de rir. E de chorar.
Cada homossexual que for espancado e morto deve ser acrescentado na conta desses representantes políticos. Mas como não acredito em acerto de contas no juízo final ou na celeridade da Justiça brasileira, muito menos em uma ação dos eleitores desse pessoal, só me resta ter fé.
Como já disse aqui, líderes religiosos dizem que não incitam a violência. Mas não são suas mãos que seguram a faca, o revólver ou a lâmpada fluorescente, mas é a sobreposicão de seus argumentos e a escolha que faz das palavras ao longo do tempo que distorce a visão de mundo dos fiéis e torna o ato de esfaquear, atirar e atacar banais. Ou, melhor dizendo, “necessários”, quase um pedido do céu. Suas ações alimentam lentamente a intolerância, que depois será consumida pelos malucos que fazem o serviço sujo.
A partir da brilhante exposição de Marco Feliciano, citada no início deste texto, um comentário: intolerante não nasce intolerante, tem como mudar. Preconceituoso não nasce preconceituoso, tem como mudar. Homofóbico não nasce homofóbico, foi criado para ser assim. Tenho fé que, um dia, as palavras “intolerante” e “preconceito” sejam abolidas do dicionário por não fazerem mais sentido. Já que – não importa a etnia, a cor da pele ou a orientação sexual – nascemos iguais em direitos perante a lei.
Agora, que ele deve assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, desejo boa sorte. Como também desejo boa sorte por conta de Blairo Maggi, que tornou-se presidente da Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado Federal.
Não aos dois, mas a todos nós. Porque vamos precisar.

O que resta fazer?
Temos a opção de assinar umabaixo assinado jocosocujo texto segue abaixo:
Já que o Brasil assumiu efetivamente um novo olhar para Direitos Humanos, nada mais justo de que pessoas competentes em cada área assuma o posto. Assim como o competentíssimo Marcos Feliciano assumiu o posto de Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, nada mais justo do que termos (SIC) o Casal Nardoni como mentores de um novo ECA, muito mais moderno e antenado com as premissas do Governo Federal em relação aos DH de crianças e adolescentes!
Não obstante, exigimos também as seguintes mudanças:

a) Que o "Goleiro Bruno" assessorado por Netinho de Paula redijam uma nova versão da Lei Maria da Penha;
(Lembrando que, enquanto escrevemos este post, o ex-goleiro Bruno está sendo julgado pela morte de Eliza Samudio.)
b) Que Suzane von Richthofen seja convocada para as discussões do novo Código Penal, uma vez que ele pune demais e não está consonante com os Direitos humanos praticados no Brasil;
(Para quem esqueceu: Suzane von Richthofen foi condenada por ter assassinado, junto com o namorado e o irmão dele, o0s seus próprios pais.)
c) Que Paulo Maluf seja eleito Presidente da CPI contra a Corrupção;
(Precisa comentários? Lembram-se da “bolsa de dona Maria”, dos tempos em que ele queria ser presidente e foi derrotado por Tancredo Neves? Pois é...)
d) Que Edir Macedo e Valdemiro Santiago assumam a CPI do Enriquecimento ilícito ;
(Lembrando: a revista Forbes publicou artigo citando os dois entre os religiosos mais ricos do mundo...)
e) Que algum Cardeal da Igreja Católica Apóstolica Romana assuma a CPI da Pedofilia;
(Também precisa comentar?)
f) Que libertemos Fernandinho Beira Mar, Marcola e os deixemos encarregados do combate as drogas, algo extremamente coerente!
(Comentários? Ou não precisa?)
g) Que chamemos Vilma Martins Costa para cuidar da questão do roubo de crianças em hospitais e Claudia Raia, vestida de Lívia Marini, para cuidar o tráfico internacional de pessoas.
(Lembrando: Vilma Martins roubou bebês de uma maternidade e criou como se fossem seus filhos. Para quem foge da TV como o diabo da cruz: Livia Marini – personagem de Cláudia Raia na novela-mexicano-brasileira Salve Jorge, da Grobo, chefia uma quadrilha de tráfico de mulheres.)

Ou - agora falando sério – reagir; afinal, quem não reage, rasteja.
Existem três abaixo assinados na internet para tentar reverter essa calamidade institucional. Um, mais uma vez, é do AvaazOutro é do All Outa ser encaminhado para os deputados. E o terceiro é da Rede FALE Brasil, queinclui evangélicos(E não fiquem pasmados: evangélicos são cristãos, e os verdadeiros cristãos, evangélicos ou não, repudiam todo e qualquer fundamentalismo tartufista). Assine todas. Mesmo que seja tarde.

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Agora, a indicação de filme para este post.
Lembram-se de Maria Maggenti, a diretora de The Incredibly True Adventure of Two Girls in Love (2 garotas in love – EUA - 1995)Pois ela volta à nossa séria série com outro filme: Puccini for beginners (Puccini para iniciantes ou Os 3 lados do amor – EUA – 2006)De acordo com a sinopse, o filme acontece como uma espécie de releitura moderna de Turandot, a última ópera de Giacomo Puccini. Allegra (Elizabeth Reaser) tem problemas em relação à comprometimentos, o que explica porque sua namorada Samantha (Julianne Nicholson) a deixou. Entretanto, ela acaba questionando sua sexualidade e sanidade mental quando se apaixona por Philip (Justin Kirk). Sim, ele é um homem, e um professor que realmente adora ópera. Como se não bastasse, Allegra começa uma relação com outra mulher, Grace (Gretchen Mol) que acabou de terminar um relacionamento de 6 anos com o namorado, e nunca esteve com outra mulher antes. Agora, a cereja do bolo – ou melhor, do imbroglio: Philip é casado com (ou unido a) Grace, mas estavam em crise.
E agora?
Agora, tente assistir o filme. Ou encha o saco de seu distribuidor para que seja lançado aqui.

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