22 janeiro, 2018

DA SÉRIA SÉRIE "FILMES QUE JAIR BESTEIRARO ET CATERVA A-DO-RA-RI-AM..." (LXX)

Faz tempo que eu não falo de Joaquim Camarão, médium kardecista de grande capacidade, que até hoje coordena o Centro Espírita Casa de Von Braun... e técnico de informática apaixonado por computadores, que juntou a mediunidade com a tecnologia ao desenvolver um software especial, que cria contas de e-mail especiais para psicografar mensagens de pessoas mortas (ou segundo a terminologia kardecista, "desencarnadas") via internet. A última vez que Joaquim entrou em contato comigo foi em 2004, ao encaminhar para este escriba uma mensagem de uma mulher corajosa decepcionada com a filha, então colunista de um grande jornal, que publicou uma (hoje chamamos assim) fake news a respeito de um cineasta, na base da brincadeira de mau gosto a respeito de seu estado de saúde. Agora, ele voltou a me procurar, trazendo um novo email de outro desencarnado ilustre para uma personalidade da televisão atual, a respeito de uma notícia do início deste ano que já está mais velha do que andar pra frente, quase do tempo em que os bichos falavam.
Mesmo assim, vale a pena transcrever o email.

De naopercaaesportiva@evoe.com para ratinho@sbesteira.com.br

Prezado senhor Carlos Massa, codinome Ratinho:

O senhor talvez não me conheça. Mas tenho a lhe dizer que temos algumas coisas em comum – a começar com uma de nossas profissões. O senhor começou com um programa policial na televisão, e eu criei um programa policial no rádio. Depois o senhor se tornou apresentador de variedades, e eu voltei a ser cronista esportivo. (Aliás, o senhor deveria tentar ser cronista esportivo também. No mínimo, vai ser divertido: o senhor comentando aqueles jogos de futebol meio mornos, botando a cobra pra fumar...)
Mas não é para trocar figurinhas que estou lhe escrevendo. É para lhe explicar algumas coisas a respeito de um troço muito chato que aconteceu em torno do senhor.
No último dia 3 de janeiro, o senhor postou um vídeo em seu Instagram, reclamando da presença de gays, lésbicas e etcétera na televisão.

“Eu estava vendo a novela aqui da Globo, um negócio de cangaceiro e tal, porque temos que ver quem está concorrendo com a gente e tal. Mas Globo, vocês colocaram viado até em filme de cangaceiro, gente! Naquele tempo não tinha viado não. Ou tinha viado naquele tempo? É sério. É viado as 6 da tarde, é viado nas 8 da noite, é viado as 10 da noite. É muito viado. Eu não sei o que tá acontecendo… Será que tem tanto viado assim?”

Sim, eu também chamei muito gay de "bicha" e muita lésbica de "sapatão" ou "paraíba" quando estive aí embaixo. Só que a convivência com eles aqui em cima me fez rever alguns de meus conceitos... ou preconceitos.
E, pelo visto, o mesmo parece estar acontecendo aí embaixo, a julgar pela reação do pessoal aos seus comentários – uma reação tão forte que o senhor teve que se explicar direito pro povão:

“Olha, ontem eu fiz um comentário sobre gays na novela da Globo, e todo mundo comentou, virou viral, essas coisas. Mas veja bem, em nenhum momento eu quis ofender nenhum gay, até porque trabalho com todos eles, todos gostam de mim e eu gosto muito deles. Então não tem nada a ver, foi uma brincadeira. Eu fiz uma brincadeira para a gente brincar na internet. Lamentavelmente, algumas pessoas não entenderam assim. Mas eu quero mandar um abraço e dizer que eu respeito todo mundo”

Parece que funcionou, porque o povão já esqueceu. Mas eu não – até porque é de brincadeiras como estas que o porão onde Lúcifer mora (que, aliás, é para onde os pregadores falso moralistas costumam mandar o pessoal LGBT em suas falas raivosas, mas é para onde acabam indo depois que desencarnam...) está lotado. (Aliás, é verdade que Lulu – como o Pai dele e o Pedrão chamam ele aqui em cima – virou herói de série de televisão aí embaixo? Se for, me dá um toque via email.)
Por isso, permita-me esclarecer algumas coisas.
Pra começar, não é só personagens LGBT que tem na Globo. Também tem uma mentalidade muito chata, que acha o seu telespectador tem a (pouca) inteligência de um Homer Simpson  e o trata como tal (William Bonner que o diga...); também tem racismo, disfarçado ou não (William Waack que o diga...); também tem um ambiente propício ao segundo esporte favorito do andar de cima nacional, que é o difícil jogo da rasteira (Franklin Martins que o diga... e, possivelmente, William Waack também...); e tem também uma certa bipolaridade, nascida de uma influência que a ainda tem, mas já não é tão grande como antes.
(Por falar nessa bipolaridade da Globo, ouvi dizer aqui em cima que houve um arranca rabo lá no porão de Lulu, entre Antônio Carlos Magalhães e Roberto Marinho. Dizem que ACM deu um esporro infernal em seu Roberto: "Putaquipariu!!! Que que adianta se desculpar pelo apoio ao golpe de 1964 e depois esse golpe que botou o mordomo de filme de terror no poder, porra?"
Mas só para lhe responder, senhor Ratinho: sim, tem personagens LGBT na teledramaturgia da Globo, assim como tem muito personagem LGBT na televisão mundial. Aliás, quando você tirar uma folga e se sentar em frente à internet, dê uma olhadinha na Wikipedia. Você vai encontrar uma lista enorme de programas na televisão mundial com personagens e temática LGBT; essa lista vai descambar em uma outra lista, de séries de TV também com personagens e temática LGBT (entre elas, a americana The L Word e a britânica Lip Service) e em outra lista, de personagens LGBT em séries de televisão norteamericanasE, se o senhor usar a memória, vai ver que sempre tivemos personagens LGBTs na televisão brasileira em toda a sua história.
Certo, tem coisas que o senhor nunca soube – aliás, ninguém aí embaixo sequer desconfia. Sabia que a Vida Alves – é, aquela que deu o primeiro beijo na primeira novela da TV brasileira, Sua vida me pertence, na TV Tupi de são Paulo, em 1951 – também foi a primeira atriz a dar um beijo lésbico num teleteatro?Pois é. Foi em 1963, entre ela e Georgia Gomide, no teleteatro A Calúnia (uma adaptação da peça The Children's Hour, de Lillian Hellman, para o Grande Teatro Tupi).
Como acho que o senhor não conhece esta história, vou fazer um resumo. Era uma vez as diretoras de um colégio de meninas adolescentes (papel que Vida e Geórgia Gomide interpretavam). Tudo ia tranquilo até que uma das pentelhas... digo, uma das alunas espalha por aí que as duas eram amantes. Os pais ficam uma arara e tiram as filhas do colégio, que é obrigado a fechar. No dia em que a escola fecha, as diretoras se olham, "de uma forma muito terna e se beijam". A Vida nos conta: "Elas, que até então não tinham qualquer envolvimento, perceberam que realmente se amavam. E assim foi o primeiro beijo gay da televisão brasileira".
Mas como eu dizia, sempre teve "bicha" e "sapatão" na tevê brasileira. A diferença é que, antes, a visão dos personagens LGBT é bem diferente da tevê atual. Descontado o caso A Calúnia, quase sempre foi assim: se o personagem era gay, ou é a caricatura exagerada de um rapaz efeminado, presente nos programas de humor (lembra do Painho, de Chico Anysio? Pois é...), ou, quando personagem coadjuvante de novela, é alguém efeminado com uma profissão ligada à beleza feminina (cabelereiro ou costureiro), ou é um vilão narniano e melífluo – como o Mário Liberato (Cecil Thiré), da telenovela Roda de Fogo (Rede Globo, 1986/1987), de Lauro Cesar Muniz. Se a personagem era lésbica, ou é outra caricatura exagerada – desta vez, de uma lésbica masculinizada em trajes masculinos (a popular "paraíba" ou "caminhoneira") – ou, muito raramente, uma lésbica de batom bem feminina, narniana, melíflua e... vilã.
Em português claro: gays ou lésbicas eram ou vilões ou a caricatura da caricatura, sempre negativos. E era assim que deveriam aparecer na tevê. Só que o estereótipo tem dois pequeninos problemas: é limitado e não dá conta (nem quer) da complexidade da realidade.
Por exemplo: o que você acha de alguém que, além de gay, é um travesti e artista? Ah, é um gay efeminado que não consegue reagir a uma agressão física, não é? Pois quando um recém chegado aqui em cima fala isso, o João Francisco dos Santos e o Rogério Durst acham tanta graça que riem a bandeiras despregadas. O João publicou suas memórias em 1972, e o Rogério escreveu um livrinho sobre a vida dele para a coleção Encanto Radical, da editora Brasiliense. No teatro de revista dos anos 1920, ele foi o primeiro travesti artista do Brasil, a Mulata do Balacochê. Mas fora do teatro, era simplesmente um dos malandros mais temidos  dos anos 1930 e 1940. Aliás, foi em no fim dos anos 1930 que ele ganhou o apelido que o tornou famoso: Madame Satã. Era muito bom de porrada até mesmo no fim da vida, quando andava com a turma do jornal O Pasquim, para o qual deu uma entrevista famosa. Senta que lá vem historinha (do livro do Rogério):

Numa tarde, ele e Jaguar comiam um negócio no bar Internacional, que ficava na Carioca, no local da estação de bondinhos para Santa Teresa. Satã reparou em dois guardas que provocavam uma bichinha que estava no mesmo bar. Satã foi perguntar aos caras: "– Por que vocês não vem folgar comigo?" Um dos guardas respondeu: "– Que é isso, vovô?" e deu um peteleco no panamá de Satã. O vovô lhe deu uma merecida porrada, e ele foi parar longe. O outro guarda saiu correndo.

(Dizem que o outro guarda correu tanto que foi parar no Acre. Mas isso é intriga galhofeira da oposição...)
Sim, João Francisco dos Santos é Madame Satã – personagem tão fascinante que foi um dos musos inspiradores de um dos grandes sambas de Noel Rosa, Mulato bamba. Ouve só:


Mas só para responder finalmente à sua pergunta: por que tem tanto personagem LGBT na telinha?
Primeiro, porque atualmente, aí embaixo, tem várias telinhas. Não é somente a televisão aberta onde você trabalha: temos os canais de TV por assinatura e a internet. Mais telas, mais opções de espaços para teledramaturgia... e para personagens LGBTs.
Segundo: os LGBTs estão cada vez mais presentes e visíveis na sociedade – especialmente como cidadãos pagadores de impostos e consumidores. E numa sociedade que quer ser capitalista, ser contribuinte e consumidor garante a cidadania que eles querem e desejam ter – fora o fato de que se tornam cada vez mais alvo de estratégias de marketing

Mas, afinal, por quê as marcas estão “saindo do armário”?
Para Silvio Sato, professor de Publicidade e Propaganda da FAAP, mais do que reconhecer que o público lésbico, gay, bissexual, transexual e transgênero é um cliente como qualquer outro, o marketing das marcas também percebeu que essa é uma demanda social.
“Posicionar-se a favor dos LGBT é uma questão emergente e as empresas não podem ignorá-la. Muito mais do que lucro, elas sabem seu papel como formadoras de opinião e por isso se posicionam a favor do tema”, explica.
De acordo com Sato, para conquistar esses consumidores as marcas não precisam de muito, apenas das estratégias clássicas de marketing – uma vez que a diversidade dentro da comunidade LGBT é bastante representativa.
“É preciso fazer o básico: separar os consumidores em grupos, de acordo com os critérios de interesse das empresas e dos consumidores. O público LGBT não é nada além de que mais um consumidor, que tem seus desejos e expectativas”, diz.
O especialista acrescenta que o mais importante para a marca é a visão que esse consumidor constrói quando se sente representado.
“Marcas engajadas nessa política social são melhores vistas pelo público LGBT, que se sente representado e que só busca ser tratado com naturalidade. Isso é positivo e atrai mais visibilidade para a marca”, explica.

Terceiro: por mais que os Felicianos, Malafaias e outros fiscais de "fuíco" alheio esperneiem e até façam campanhas de boicote – como Malafaia, que decretou boicote ao Boticário e ao grupo Disney (sem nenhum outro resultado que não seja o próprio Malafaia pagar dois baita micos...) – os LGBTs estão cada vez mais presentes e visíveis na sociedade. E não querem mais ser vistos de modo negativo, como a "bichinha" afetada e frágil ou o vilão melífluo quase psicopata – basta lembrar o Felix/Mateus Solano, da novela Amor à vida, de Walcyr Carrasco, que começou como um vilão e acabou virando quase um mocinho, ajudando a desfazer as tramas de outra vilã, Aline/Vanessa Giácomo. E, de quebra, ainda deu o primeiro beijo gay – no personagem Niko/Thiago Fragoso – em uma novela da Globo em toda a sua história – com um considerável atraso em relação à emissora onde o senhor trabalha, o SBT, que colocou Marcela/Luciana Vendramini beijando Marina/Gisele Tigre, em Amor e Revolução , de Tiago Santiago – mas como pessoas da realidade, com suas complexidades, qualidades e defeitos – tal qual pessoas heteros que você conhece por aí.
(Ah, ainda tem a teimosia em dizer que homossexualidade é doença e pode ser curada com terapias – apesar da ciência demonstrar que não é.. Falei isso pro Telly Savallas, aqui do meu lado, e ele riu à beça. Ele estava aí embaixo quando viu aAssociação Americana de Psiquiatria retirar a homossexualidade de seu catálogode transtornos mentais em 1973 – afirmando que "a homossexualidade em si não implica qualquer prejuízo no julgamento, estabilidade, confiabilidade ou capacidades gerais sociais e vocacionais" – e a Associação Americana de Psicologia fazer a mesma coisa em 1975. Pra ele, "cura gay" é o mesmo que terapia psiquiátrica para curar... a calvície, sem precisar de perucas ou de implantes de cabelo – e olha que, de calvície, ele entende...)
Pois é.
O senhor disse que foi uma brincadeira, e eu até acredito. Mas siga o conselho que estou lhe fornecendo gratuitamente: pense – e mais do que isso, verifique e estude o assunto – antes de falar (ou fazer brincadeiras) sobre alguma coisa. O senhor vai ver como isso evita aborrecimentos – tais como perda de pontos no IBOPE, por exemplo.
Respeitosamente,

AFONSO SOARES.

Pra quem não está ligando o nome à pessoa: Afonso Soares (1923-2007) foi cronista esportivo de rádio, comentarista de futebol (cujo primeiro grande destaque foi a cobertura da Copa do Mundo do Brasil, em 1950. Nos anos seguintes, ficou famoso pela irreverência de seus comentários em um quadro em programas matinais nas rádios Globo e Tupi, Não Perca a Esportiva. Mas o que ele tem em comum com Ratinho? Simples. O roedor começou a sua carreira na televisão com um programa policial na CNT, 190 Urgente, antes de ir para a Record (Ratinho Livre, 1997) e, mais tarde, para o SBT (Programa do Ratinho, de 1998 até hoje). Pois Afonso pode ser considerado o pioneiro que originou programas como o de Ratinho no CNT (e também o Brasil Urgente, da Band, e o Cidade Alerta, da Record), ao criar para a Rádio Tupi (hoje Super Rádio Tupi), em 1960, a Patrulha da Cidade , um programa policial que mistura jornalismo com rádio-teatro, relatando casos policiais com uma dose de... (pigarro) humor –a mesma fórmula que levou para a Rádio Globo nos anos 1980, ao apresentar A cidade contra o crime.
Em suma, o interlocutor ideal do outro mundo para falar o que precisa ser falado neste mundo ao ilustre roedor...

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E agora, a nossa indicação de filme para esta séria série: foi cronista esportivo de rádio, comentarista de futebol (cujo primeiro grande destaque foi a cobertura da Copa do Mundo do Brasil, em 1950. Nos anos seguintes, ficou famoso pela irreverência de seus comentários em um quadro em programas matinais nas rádios Globo e Tupi, Não Perca a Esportiva. Mas o que ele tem em comum com Ratinho? Simples. O roedor começou a sua carreira na televisão com um programa policial na CNT, 190 Urgente, antes de ir para a Record (Ratinho Livre, 1997) e, mais tarde, para o SBT (Programa do Ratinho, de 1998 até hoje). Pois Afonso pode ser considerado o pioneiro que originou programas como o de Ratinho no CNT (e também o Brasil Urgente, da Band, e o Cidade Alerta, da Record), ao criar para a Rádio Tupi (hoje Super Rádio Tupi), em 1960, a Patrulha da Cidade , um programa policial que mistura jornalismo com rádio-teatro, relatando casos policiais com uma dose de... (pigarro) humor –a mesma fórmula que levou para a Rádio Globo nos anos 1980, ao apresentar A cidade contra o crime.
Em suma, o interlocutor ideal do outro mundo para falar o que precisa ser falado neste mundo ao ilustre roedor...

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E agora, a nossa indicação de filme para esta séria série: Embrasse-moi (França, 2017), de Cyprien Val e Océane-Rose-Marie – aliás, Océanerosemarie (assim mesmo, sr. revisor, tudo junto, obrigado)… aliás, Océane Michel… aliás, Oshen (pseudônimo)... Sério: tudo bem que ela faz muita coisa – é atriz, diretora, comentarista das rádios France Inter e Europa 1 e apresentadora de televisão (especialmente do programa Stop sur images). Mas precisa tanto nome e pseudônimo? Inveja dos heterônimos de Fernando Pessoa?
Enfim, Embrasse-moi é uma comédia romântica – dizem fontes não oficiais que é autobiográfica, já que Océane-Rose-Marie... aliás, Océanerosemarie... aliás, Océane Michel... aliás, Oshen... é lésbica assumida... mas sabem como são estas fontes não oficiais... parecem uma versão 2.0 dos mexericos da Candinha... talvez pensem isso porque ela é a roteirista do filme (com um humor, continuação temática de
La Lesbienne invisible, show dirigido por Murielle Magellan, onde fala sobre sua carreira, a de uma jovem a qual ninguém quer acreditar em sua homossexualidade), codiretora e protagonista... cujo personagem tem o mesmo nome da atriz-codiretora-roteirista...
Vamos à bendita sinopse?
Océane-Rose-Marie (Océane-Rose-Marie... aliás, Océanerosemarie... aliás, Océane Michel... aliás, Oshen) é uma fisioterapeuta cuja vida amorosa é de dar inveja a Shane de The L Word – um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos... digo, mafagafinhas: namoradas, ex-namoradas, ficantes, ex-ficantes... A coisa vai assim até que Océane-Rose-Marie conhece Cécile (Alice Pol) e se apaixona por ela, convencida de que ela é a mulher da sua vida... Tudo ia bem, até um dia em que Cécile surpreende Océane-Rose-Marie beijando uma de seus ex namoradas. A jovem, louca por Cécile, fará de tudo para reconquistá-la...
O que fará? Putz, já dei spoiler demais. Encha o saco de uma distribuidora para trazer Embrasse-moi pro Brasil.
Até lá, fique com o trailer.


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