08 julho, 2011

DA SÉRIA SÉRIE "FILMES QUE JAIR BESTEIRARO ET CATERVA A-DO-RA-RI-AM..." (IV)

PELAS BARBAS DO CAMARÃO!!!
PQP!!!!!
É como eu sempre digo: nós, brasileiros, ainda vamos ficar famosos pela irreverência contra quem não tem nem um pingo de humor. Ou você acha engraçadas as m... que o capitão Jair Besteiraro diz para aparecer?
Da edição eletrônica da revista A Capa (http://acapa.virgula.uol.com.br/cultura/escultura-porno-com-bolsonaro-vira-patrimonio-de-fundacao-gay-em-ny/3/8/14096):

Escultura pornô com Bolsonaro vira patrimônio de fundação gay em NY

Por Redação em 05/07/2011 às 14h37

Mais um ponto a favor da arte e contra a imbecilidade de certos políticos. A escultura "Bolsonaros Sex Party", criada pelo artista plástico brasileiro Fernando Carpaneda, acaba de ser adquirida pela The Leslie Lohman Gay Art Foundation. A obra passa a integrar o acervo permanente da fundação. Carpaneda, além de artista plástico, é escritor e também autor do livro "Anjo de Butes".

"Acho que, da mesma forma que o Jair Bolsonaro tem direito garantido e imunidade parlamentar para ir à televisão brasileira falar mal de gays e negros, eu, como brasileiro, também tenho o direito de me expressar em público sobre o Jair Bolsonaro", disse Carpaneda recentemente.
"Quero que ele se sinta constrangido ao ser visto retratado praticando sexo oral e anal. Assim, sentirá na pele o que é ter sua intimidade transformada em alvo de piada".
A obra mostra exatamente uma orgia, com uma representação de Jair Bolsonaro em meio à suruba. A escultura também aproveita para criticar as campanhas homofóbicas que surgem no mundo, como a "God Hates Fags" (Deus Odeia as Bichas).
Agora, a "Bolsonaros Sex Party" ficará exposta ao lado de obras de mestres da arte moderna e gay, como Andy Warhol, Keith Haring e Robert Mapplethorpe. Com isso, Bolsonaro conseguiu justamente aquilo que ele não queria: ficará para sempre associado à questão gay, e nos EUA - fora do Brasil.
"Seja viado, seja herói!", brada Carpaneda, citando a famosa frase "Seja marginal, seja herói", criada pelo artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980) nos anos 60.


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Depois desta, não há indicação melhor para a nossa séria série: Friends and Family, de Kristen Coury (EUA, 2000), exibido na programação do 9º Festival Mix Brasil com o sutil título de Máfia Cor de Rosa.
A razão de tão sutil título em português? Com a palavra, a sinopse, transcrita diretamente do catálogo do festival (2001): "Stephen e Danny são dois excepcionais, charmosos e belos amantes, que entram em crise quando os pais de Stephen anunciam uma visita surpresa. Mas não é a relação que eles tentam esconder, mas sim seu trabalho como capangas do mais perigoso mafioso da cidade. Descrito pela revista Variety como 'um cruzamento' entre A Gaiola das Loucas e Família Soprano."

Certo, se a Variety - porta-voz do cinema americano mais comercial - fala do filme, não é uma obra-prima. Mas ao falar de Friends and Family como "'um cruzamento' entre A Gaiola das Loucas e Família Soprano", significa que é um filme comercial divertido, que daqui a algum tempo pode até passar na Sessão da Tarde. E é divertido mesmo. Meninos, eu vi - no 9º Festival Mix Brasil, em 2001. E só: nenhuma distribuidora no Brasil teve a brilhante ideia de comprá-lo para distribuir aqui nest'Ilha de Vera Cruz.
Cavalheiros, ainda dá tempo. Vai dar dinheiro.

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