25 fevereiro, 2019

DA SÉRIA SÉRIE "FILMES QUE JAIR BESTEIRARO ET CATERVA A-DO-RA-RI-AM..." (CIV)

Diário do Bolso
(José Roberto Torero)

Diário, esta semana começou atravessada. De cara tive três derrotas:
A primeira foi num processo no Rio de Janeiro contra o Jean Wyllys. Eu processei ele por calúnia e difamação. É que numa entrevista o sujeitinho me chamou de "fascista", "racista", "burro", "corrupto" e "ignorante”. Pô, se isso não é calúnia, então eu sou mesmo? Tem que ver isso daí.
Também perdi no STF um processo movido pela Maria do Rosário. Fui condenado a pagar R$ 10 mil. Só porque falei que ela não merecia ser estuprada porque é muito feia. Pô, se eu perdi, o que eu tenho que fazer agora? Dizer que ela é bonita e merece ser estuprada? Aí ela vai me processar por apologia ao estupro. Assim eu fico num beco sem cachorro. Ou será que é num mato sem saída? Tanto faz. A verdade é que não existe petista bonita. É tudo feminista suvacuda!
E a terceira foi na votação da Câmara sobre a lei de acesso à informação. Assim não dá! Qualquer um vai poder saber o que a gente fez? Complica, pô. Se bem que eu acho que o pessoal do Congresso fez isso mais para dizer: “Ó, se não der um mensalãozinho pra gente não vai passar nada, viu?”
Mas essas derrotas são que nem peido: federam mas já ficaram para trás. O importante mesmo vai ser a Reforma da Previdência para o Congresso. Eu sei que vão me torrar o saco porque eu disse que aposentadoria aos 65 anos era um “crime” e uma “desumanidade”. Mas esse negócio de pensar sempre a mesma coisa não é comigo. Sou que nem meu nariz. Eu mudo de vez em quando. Às vezes a gente tem que fazer uma plástica nas ideias, talkey?
Bom, pra não acabar esse dia com tristeza, vou contar aqui uma do Moro:
Ele chegou, fez uma cara bem triste e disse:
- Poxa, capitão, estou muito chateado...
- Por que, Serginho? É o negócio dos laranjas do PSL? O treco do Flávio com as milícias? Se arrependeu de perdoar o Onyx?
- Não, presidente. É coisa muito pior.
- Descobriu alguma coisa de mim?
- Não, não é com o senhor. É com o Bebianno. Poxa, capitão, só eu que tenho direito de vazar áudio de presidente.
Eu fiquei um tempo sem saber o que fazer. Aí ele deu uma risadinha e eu entendi que era piada.
Kkkkkk!, o Moro é dos meus! Vou botar essa no zap-zap da família.

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Como ultimamente andamos meio literatos, as nossas indicações para esta séria série (sim, desta vez são dois filmes) são bem adequadas: Vita and Virginia (Reino Unido-Irlanda, 2018), de Chanya Button; e Wild nights with Emily (EUA, 2018), roteiro e direção de Madeleine Olnek.
O primeiro, claro, fala da relação amorosa entre dois ícones da literatura inglesa: Vita Sackville-West (1892-1962) e Virginia Woolf (1882-1941).
Wild nights with Emily fala da vida secreta de Emily Dickinson (Molly Shannon, como Emily adulta; Dana Melanie, mais jovem) – seu lado oculto, sua vida paralela que só ela e algumas pessoas em seu ambiente sabiam, e principalmente o relacionamento amoroso que manteve em segredo com Susan Gilebert (Sasha Frolova, como Susan jovem; Susan Ziegler, como Susan adulta), a esposa de seu irmão.
Após a morte de Emily, o amante do irmão publicaria os poemas de Emily. Uma feroz rivalidade entre a amada de Emily e a amante de seu irmão, que ao divulgar essa obra ao poeta após sua morte, nos faz participar da história de dois casais ilícitos de amantes.
Vejam os dois trailers, e até a próxima.





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