18 fevereiro, 2019

DA SÉRIA SÉRIE "FILMES QUE JAIR BESTEIRARO ET CATERVA A-DO-RA-RI-AM..." (CI)

Diário, acabou... Tive que sair do hospital. Tentei ficar mais tempo, mas não deu. Dezoito dias foi quase o dobro do planejado. Já estava pegando mal.
Vou ter que voltar a trabalhar. Pô, eu fui para a reserva com 33 anos, quando virei vereador. Depois me elegi deputado e só trabalhava de terça a quinta. Esse novo ritmo vai acabar comigo.
Aqui no avião, indo para Brasília, já estou imaginando o mimimi que eu vou escutar do Bebbiano e do Bivar. Um dos dois vai ter que ficar com a culpa pelos 400 mil daquela candidata laranja. Ou será que eu lavo as mãos que nem o... qual era o nome dele mesmo? Lembrei: Pôncio Pilates! Será que foi ele que inventou aquela ginástica? Bom, tanto faz.
Aposto que eles vão pedir para enrolar mais um tempo. Vai que estoura outra barragem de dejeitos. Aí a imprensa fica distraída e a coisa esfria.
Deixar a coisa esfriar é sempre bom. Quase que deu certo com o Flávio. Ele está sendo investigado por falsidade ideológica eleitoral. Um procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro (não lembro se o nome dele é Sidney Magal, Senhor Madruga ou Sidney Madruga) quis encerrar a investigação sem fazer nenhuma diligência. Mas uma procuradora, uma tal de Maria Helena de Paula (nem sobrenome essa mulher tem) considerou que aquilo era um “arquivamento implícito” e desengavetou o caso. Ah, como tem gente chata no mundo!
Bom, Diário, já vamos pousar. Agora eu vou para o Palácio da Alvorada e fico por lá. Só vou dar uma ligada para dar parabéns pro Ricardo Salles pela entrevista. Aquele tal de Chico Mendes não tem mais nenhuma importância mesmo. Era um seringueironguista que não faz nenhuma falta. Me disseram que ele gostava de um tal de “empate”, onde os seringueiros ficavam na frente das máquinas para impedir desmatamento. Pô, empate é coisa de time pequeno. Eu sou é da vitória!
Por hoje chega, Diário, senão vou me cansar.



PS: Esta foto não é minha. É daquele maluco que matou o John Lennon (um roqueiro ateu anarquista que tirava foto pelado). O nome dele é Mark Chapman. Acho que a gente tem alguma coisa em comum. Deve ser o queixo.

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Agora, falando sério: se Gustavo Bebianno realmente estiver p... da vida com os Besteiraro (o paipai Jair e o filho tuiteiro Carlos – será que ele não tem nada a fazer como vereador no Rio de Janeiro?), vamos ajuda-lo a encontrar uma embaixada para se abrigar?
Afinal, se Bebianno realmente estiver a fim de abrir o bico sobre os podres da famiglia Besteiraro, é bom ele se manter em segurança – lembrem-se que há uma enorme suspeita de que as milícias do Rio de Janeiro não perdoam: mandam inimigos "comer flores pelas raízes"...

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E agora, a nossa indicação para esta séria série: A Vaca Vermelha (Para Aduma /Red Cow - Israel, 2018), de Tsivia Barkai Yacov, direto da Seleção oficial da Berlinale para o 26º Mix Brasil.
Pela sinopse, o filme consegue falar de uma parte para tratar do todo – o clima e a situação de Israel hoje, sob governo de Benjamin Bestanyahu.
Benny (Avigail Kovari) é diferente de todos a seu redor. Ela tem nome de menino (e não, não é trans; é filha única que perdeu a mãe no nascimento. Ela cresceu só com seu pai fundamentalista, Yehoshua (Gal Toren) em um assentamento judeu fincado no coração do bairro muçulmano Silwan no lado leste de Jerusalém. Aos 17 anos ela está em conflito com todas as verdades que tinha por certas. À medida em que seu pai se torna mais e mais obcecado com a novilha vermelha que ele acredita que trará salvação, Benny afasta-se para longe e para os braços de Yael (Moran Rosenblatt), uma nova jovem mulher em sua vida.
Vejam o trailer, e até a próxima.


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